Responder algo útil...
Nem útil nem inútil
a obrigação de responder não existe
Eu mesmo não comento tudo o que você diz, isso já ficou mais do que claro
Às vezes, não comento, porque seria o mesmo que a contradizer/contra-argumentar e, assim, transformar isto em debate
Outras vezes, não comento, pois fico desnorteado perante à quantidade de informações que você despeja
E, em vezes como esta última, não comento, pois tenho medo... medo de ser o tal gatilho, afinal, você tocou em assuntos delicados
Se não quiser falar mais uma única palavra, deixe-me no silêncio
Se quiser ser um mestre dos magos, deixe-me na solidão
Se quiser ser homem nesta vida, pois acho arriscado esperar que tenha outra, seja
Se quiser acreditar em governos, acredite também no Papai Noel
Se quiser misturar privilegiados com organizados, é uma pena, mas misture
Se quiser ajudar em questões que não estão ao seu alcance, machuque-se
Se quiser buscar sinais, motivos, sentidos, propósitos, que encontre vários a ponto de perder a conta
Não sei porque estou aqui, mas sei que não é para ditar o que você deve ou não fazer; muito menos impedir que você faça
Agora, se quiser apagar o que está feito, não vai adiantar
Já foi. Fez, virou passado. Apagar o passado é desfazer o eu do presente
É isso que deseja? Quer se desfazer? Já basta eu
Aliás, uma frase sua se destacou, quase engoliu todas as outras e, sendo gatilho ou não, impossível deixar passar: "depressão é um estado de vida que faço questão de não voltar a ter"
Sério? Um estado? Algo que dá para fazer questão de não ter ou de não voltar a ter?
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Não mais em Branco
SonstigesA pergunta em forma de personagem surgiu num universo paralelo virtual. Era Google docs o nome do papel compartilhado, do mundo, da tela. A tela que de vazia, branca, não era assim tão branda. A pergunta surgiu, o ponto de interrogação. Apareceu sim...