–Você não faz...idéia, do poder que exerce sobre mim olhos lindos.
Marilia sorriu.
Era doce ouvir aquilo dos lábios dela, fazia com que se sentisse poderosa.
Sentiu seus dedos correrem por sua nuca puxando-a para um beijo com certo desespero.
–Posso confiar em você? - ela perguntou sincera.
–Pode.
A resposta a arrepiou, não só pela confirmação, mas por que ela veio séria, verdadeira.
Maraisa passou as mãos por sua cintura, puxando-a mais para si fazendo-a gemer.
Sem esperar muito, entendendo todos os sinais que ela lhe emitia, Maraisa a beijou com sofreguidão, com impaciência e com paixão.
Suas mãos ávidas percorreram o corpo delicado, buscando dela o máximo que pudesse absorver.
A beijou repetidamente até senti-la completamente entregue e então sem aviso começou a tirar suas roupas.
Marília não disse uma palavra em protesto. Aquilo simplesmente mexia demais com sua libido e a deixava em estado de excitação pura.
O beijo já se iniciou selvagem, impaciente, Maraisa passou os braços com força em torno do corpo dela. Apertou-a mais e esmagou os lábios dela com os seus.
Marília sentiu o ar se comprimir dentro dela, mas nada mais fazia sentido, e ela realmente queria que tudo se danasse.
Acabou a raiva, o ciúmes e tudo o que vinha acompanhando suas inseguranças. Tudo morreu ali, na boca dela.
Logo as duas estavam nuas. Maraisa a fez abrir as pernas na intenção tocá-la intimamente.
Marília arqueou com o contato e Maraisa sorriu abertamente quando constatou que ela estava molhada. Seus dedos escorregaram para dentro repetidas e rápidas vezes, já que a paciência não parecia ser uma característica de nenhuma das duas naquele exato momento.
- Maraisa... - começou a murmurar - Maraisa... Mais... Por favor.
As palavras saíram quebradas, sem nexo. Maraisa a encarou aturdida, mas sem parar e viu a sombra que nublava seus olhos. A boca aberta, o ar falho.
- Maraisa... Não...para.
Ela finalmente conseguiu juntar as palavras certas e formar uma frase condizente, Maraisa quase gargalhou, mas não era o melhor momento. Se forçou a ir cada vez mais rápido. Sua própria resistência estava se esgotando.
Os lábios se juntaram sofregamente e ela rodeou seu pescoço com as duas mãos buscando apoio, enquanto continuava a sentir os dedos dela escorregando dentro de si com avidez.
Maraisa gemeu e a tocou mais fundo.
Lhe beijou mais forte e recebeu com avidez a língua dela em sua boca, oferecendo a dela com o mesmo entusiasmo demonstrando que tinha uma fome quase tão selvagem e incontrolável quanto a dela, convidando-a com gestos a continuar.- Oh, Deus não. - murmurou Marília, quando seu ventre tremeu e ela soube que estava a ponto de explodir. - Não assim.
Com uma urgencia acima do comum, Marília obrigou a se deter. Maraisa a olhou com curiosidade, mas ela apenas pegou seu pulso e afastou sua mão.
-Não quero assim... - Disse ofegante - Quero você em mim. Agora!
-Seu pedido... Uma ordem...minha rainha - ela disse entrecortada.
Logo Maraisa a deitou e se posicionou entre suas pernas, sentindo o atrito em cada célula sua.
Fechou os olhos com um suspiro de rendição.
Quase enlouqueceu ao sentir aquelas pernas longas entre as suas e ela não demonstrava tanta urgência que desafiava sua resistência.
Sentiu Marília enfiando as unhas em suas nádegas e aquilo a levou ao limite.
- Maraisa... Venha pra mim...com força e depressa.
Ela definitivamente queria abusar de seu poder de controle. Maraisa só conseguiu murmurar uma ou duas palavras que não acordaram entre si e acelerou os movimentos. Se ela desejava assim, era o que teria.
Os movimentos se intensificaram.
- Meu Deus - gemeram quando atingiram o clímax juntas, com espasmos violentos.
Suas costas se arquearam, assim como as dela. Em seguida, apertou-a fortemente contra o corpo, enquanto atingia o céu como nunca antes. Maraisa retirou as pernas dela entre as suas com um suspiro que revelava toda sua exaustão, então caiu mole para o lado.
Olhou para o teto, respirando fundo e pausadamente, tentando recuperar o controle do ar. Pelo menos na sua respiração ela tinha que ter o controle.
- Uau.
Foi tudo o que Marília disse e ela sorriu. Era exatamente assim que se sentia.
Maraisa puxou-a para si com o pouco de força que lhe restava e ela foi sem qualquer protesto, a briga de antes completamente esquecida.
- Maraisa...- começou, mas ela pôs um dedo em seus lábios.
- Shhh...Não fala nada, apenas sinta. - disse num sussurro e ela obedeceu. Fechou os olhos e deixou-se levar, pelos sentimentos maravilhosos que agora explodiam dentro dela, em conseqüência desta noite.
Madeira era sem duvida impressionante, magnífica e única.
A semana já havia passado quase toda e Marília a aproveitou intensamente.
Descobriu cada lugar daquela ilha paradisíaca, divertiu-se com cada uma das peculiaridades do King Pereira's Hotel e esteve com Maraisa todas as noites e manhãs daquela estadia.
O processo corria facilmente, pouco se precisava dela e por isso, o tempo para namorarem era bem maior.
Maraisa também estava exultante com a semana passada ao lado da Loira. Nunca havia sentido-se tão feliz e cada vez mais, a certeza de que queria estar com ela para sempre crescia dentro dela.
Iria pedí-la em casamento no momento certo, se ela pensasse muito iria beijá-la até que seu cérebro entrasse em curto e ela não conseguisse dizer qualquer coisa além de "sim" e então teria aquela mulher maravilhosa e intensa ao seu lado para sempre.
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A PROFESSORA- MALILA.
FanficMarília Mendonça tem uma grave desilusão amorosa com sua noiva Laura. A mulher diz ao terminar o noivado, que ela não sabe satisfazer uma mulher na cama. Arrasada, decide que ao invés de encolher-se na sua dor, vai aprender a como enlouquecer uma pe...