de esguelha

58 13 0
                                    

Ran

    Quem olha pra aquela mulher vestindo um terno de alfaiataria feito exatamente do tamanho de ela não imagina que o tamanho dela ficou maior. Não dizendo que é feio ou estranho, só que antes eu achava fofinha como um Pikachu raivoso agora ela parece uma pantera que vai engolir qualquer um.

Rindou* Quanto mais eu olho menos eu acredito. — olho pra ele e aproveito pra tomar meu café — Ela realmente morreu cinco vezes e agora está de entupindo de nicotina?

Ran* Não estamos muito melhores. — Digo chacoalhando meu estojo de cigarro. — Vamos dizer que não tem como ela parar.

Rindou* Se ela morrer antes de fazer algo útil de verdade eu vou ficar puto. — Ele diz acendo o cigarro.

    Por algum motivo eu não gosto muito de ver a Hanabe conversando com um cara que está babando mais no decote dela do que no rostinho lindo dela.  Seria tão...delicioso, acerta aquele rosto nojento e ele deixar de existir.

Rindou* Acha que ele é de confiança?

Ran* O Kakucho disse que 90% ele pode ser. — Digo apoiando o cotovelo na mesa — mas não gosto de coisa incompletas. Eu não deixo o Hanma ficar perto dela.

Rindou* Isso é obsessão por atenção. — ele solta fumaça. — E sim eu também não confio em um merdinha que usa terno com calça jeans.

Ran* Dois. — digo encarando o cara mais uma vez.

     Pelo que eu sei, o sanzu disse que ia dar uma saída pra arrumar o cabelo que está parece um ninho de corvo rosa. Kokonoi está cuidando do dinheiro que ele vai receber amanhã. Os que foram pro Japão já foram. Depois da cerimônia de sucessão amanhã vamos embora, eu não gosto da ideia de ver aquilo....
     Me levanto e observo, Hana parece calma demais, mas eu estou vendo três caras indo até lá.

Rindou* Não vamos. — ele diz.

Ran* Não vamos? — encaro a cena e Hana está encarando eles.

    Então Rindou tira uma pistola do bolso, destrava e acerta um dos caras.

Ran* Muito fácil né filho da puta?!

Rindou* A Hana mandou caralho!

    Sério, a gente é tipo led no escuro, puta merda. 

HANABE

Olho para o cadáver, ossos é tão fácil, morrer é fácil. Como um biscoitinho e encaro o Lee. Acho que ele está puto, não deveria trazer três idiotas com ele então.

Lee* escuta, você acabou de matar meu primo. — ele diz com uma expressão bem torcida.

Hanabe* eu? Eu nem armada estou. Como eu matei ele? — encaro ele com um riso — Não controlo ninguém aqui hoje amigo.

Lee* Você não conhece a dupla ali então?

     Claro que sim. Mas eu adoro ver ele alterado, tomo o vinho e abro o terno, brinco com o garfo.

Hanabe* São meus. Mas não controlo os dedinhos deles. — digo encarando os outros que ainda acham que podem me encarar como uma pedaço de carne.

Mesmo depois de tudo eu ainda segui minha escolha Onde histórias criam vida. Descubra agora