Mesmo depois de tudo eu ainda segui minha escolha

a lei

Izana

    Deixo um segundo rolar, dois e depois três, então agarro ela por trás. Ela parece voltar a si. Não sei o que está acontecendo com ela mas não gosto de ver a Hanabe tão fora da casinha. Ela coloca as mãos sobre as minhas e encosta em mim.

Hana* espero que tome conta de tudo por aqui ouviu? — Ele joga a cabeça pra trás e eu quase e quero beijar ela por isso.

Izana* Você me deixou fazer o que eu mais gosto, posso punir qualquer um. — Digo apertando a cintura dela.

    Ran me disse vagamente que ela não está dormindo bem, acho que dá pra perceber pelas olheiras dela. Nem sequer preciso perguntar o porquê. Esse olhos sem muito foco.

Hana* Quer algo? Vai ter um leilão.

Izana* quero. Mas quero como presente então pense. — digo recostando a cabeca nela.

    Ela fecha os olhos. Eu acho que ela não quer saber como estão as coisas no Japão e nem como está um caos completo por lá depois de eles sumiram.

Hana* Bom. Eu tenho que ir pra casa. Fazer as malas e entrar no avião antes das seis da tarde. — ela diz se soltando.

Izana* Está certa que levar aqueles três vai ser bom?

Hana* Ele sabem o que está em jogo. — ela diz colocando o sobretudo — Se eles aprontarem garanto que farei questão de punir eles. Então não fica pilhado com isso.

    Então ela sai, olho do segundo andar, ela sai com Sanzu como sempre fazendo graça com ela. Eles vão viajar, Denovo.

Sanzu

Encaro ele mais uma vez.

Sanzu* Eu tô falando de boa Ran. Se sentar na porra do meu lugar de novo eu vou afundar você no chão desse avião!

Ran* Não existe lugar porra. E você nem sabe com quem que a Hana vai se sentar.

    Então entramos no avião e a Hana está sentada com o Kokonoi e Rindou, o três já estão capotados que bem uns difuntos. Malditos.

Sanzu* Por que eles estão tão cansados?

Ran* Ao contrário de você que é mutante que usa droga e não sente o efeito ruim delas, eles são humanos normais que estão cansados de trabalhar o dia todo.

     Reviro os olhos para. Me sento no meu lugar. Eu não queria esse lugar por ser perto ou não dá Hana, eu só prefiro ficar perto do bar e da janela. Tiro o casaco e me seco já com uma garrafa de vodka na mão. Me jogo na poltrona super confortável e olho pra fora. Vejo o avião levantar pouso e em alguns minutos estamos nas nuvens.

    Ran está dormindo também, sinceramente eu não sinto sono, eles podem dizer o que quiserem, eu encho a cara, bebo pra caralho, uso tudo que tenho direito, por que ninguém viu o que eu vi, ninguém ficou lá. Esses covardes do caralho não viram quando a Hana morreu três vezes em menos de uma hora e voltou a vida no tranco, não aceito que esse playboy desgraçado fique na minha cola por tomar meus comprimidos.

~~~~~~∆~~~~~~

  Hanabe acorda, ela olha ao redor e por fim para o olhar em mim. Levanta, se espreguiça e caminha até a poltrona do meu lado. Não é um jatinho particular pouca bosta porque até quarto e chuveiro esse negócio tem. Hana coça a nuca e encara a parte de fora.