Ato XII

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Notas do autor:  Olá pessoas? Tudo bem? Aqui estamos de penúltimo capítulo. Agora sim vocês saberão a verdade. kkkkk. Sim teve leitora que acertou a teoria, assim que lerem saberão quem foi. Espero que gostei, perdão pela quebra de expectativas!

Sei que o final talvez não agrade a todos, mas fico feliz pelo apoio nessa fanfic de mistério, espero que não tenha ficado muito previsível.

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Por Sensui

Restavam poucas horas para o resultado da autópsia e a análise das digitais saírem, a vítima Akiho ainda chorava apavorada, pois não tinha recebido notícias do namorado, questionei se ela queria que ligássemos para os amigos dela, porém ela disse que ainda não, não queria deixá-los desesperados, resolvi interrogá-la:

— Está mais calma agora?

— Como posso ficar calma? Meu namorado sumiu, eu fui quase vítima de um psicopata novamente. Vocês conseguiram falar com meu namorado? — Fiquei em silêncio, ela estava em choque, não poderia revelar-lhe ainda que não havia registros do namorado dela no Banco onde ele disse que trabalhava, com minha equipe tentaria descobrir mais sobre ele o que conseguisse, revelaria a ela

— Ainda não, mas fique tranquila, estamos procurando, se completarem 48 horas informaremos todas as delegacias deste país que ele está desaparecido. Uma pessoa só é considerada desaparecida após esse tempo, pode ter ocorrido algum imprevisto. Se ele aparecer antes disso avise está bem? Agora preciso que me conte tudo o que aconteceu senhorita enquanto estava na casa. Por que foi lá? Você viu Kurama assassinando aquela vítima?

Akiho contou tudo, porém seu relato não ajuda em nada a provar quem era o assassino, visto que ela disse ter ficado desacordada, não tínhamos prova até o momento, ela perguntou se podia ir para casa, estava cansada. Realmente não havia motivos para mantê-la ali, pedi que uma viatura a deixasse em casa. Tudo estava muito estranho e piorou quando saíram os laudos da perícia, as digitais no corpo não eram compatíveis com a de Kurama Youko, na cena do crime das outras vítimas não havia digitais. Tentamos de todas as formas conseguir entender a ligação deles om aquelas mortes, mas nada ligava a eles exceto por uma informação que Akiho contou, a namorada dele, resolvi interrogá-lo sobre o paradeiro dela:

— Kurama, dessa você se livrou, a única digital encontrada dessa vez no corpo não bate com a sua, posso saber o que estava fazendo na casa da vítima?

— Eu vi uma pessoa entrando na casa dela e eu conhecia a vítima, estava tentando salvá-la.

— Conhecia o senhor Steve?

— Sim, estudamos juntos no ensino médio. Porém, quando entrei na casa ele já tinha sido assassinado e nada pude fazer, provavelmente Akiho entrou porque me viu entrar, ela estava atrás de mim.

Eu era bom em analisar pessoas e sabia que ele estava escondendo algo: — Você sabe quem é o assassino, não sabe? É sua namorada não é? Onde ela está?

— Minha namorada? Não sei senhor o que ela faz nas horas vagas, pode ter sido ela sim, já que também fui atacado, mas perderá seu tempo, ela não está na cidade, como Akiho deve ter contado ela desapareceu. Posso ir embora agora? Você sabe que não sou o assassino. — Ele se levantou já se aproximando da porta, porém uma teoria estava vívida em minha mente e precisava saber:

— Está certo, você será solto. No entanto, apenas te deixarei em paz se me contar uma coisa. Qual o problema que Akiho possui?

Ele ficou imóvel, voltou a sentar-se, me olhou friamente antes de começar a falar:

Desejo sombrio - Imagine Shuichi Minamino - Kurama YoukoOnde histórias criam vida. Descubra agora