🥀Capítulo 1🥀

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Capítulo não revisado.










Ligonier (Pensilvânia)




Ligonier (Pensilvânia)

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        A pequena cidade está localizada na região centro oeste dos Estados Unidos. Foi estabelecida na década de 1760, não deve ter mais de dois mil habitantes, é o compilado perfeito de modernidade e desenvolvimento junto com a simplicidade e modéstia. Em termos culturais é notório o seu papel nas artes, no centro cultural e o pequeno museu. Possui um clima romântico com ventos agradáveis sem temperaturas elevadas. Sua melhor atração é o parque de diversão que é um dos mais antigos do Estado. Na pracinha localizada no centro da cidade está um pequeno coreto, uma cobertura situado ao ar livre, com jardins e praças criando o ambiente perfeito para tirar fotos e colecionar momentos. Apesar de pequena, é uma cidade verdadeiramente linda.

       Senti-me bem e acolhida desde o primeiro dia, a forma como as casas estão dispostas, os rios e até o clima se assemelhava ao de Baga.

       Apesar de todas as provações que passei nos meus primeiros anos vivendo aqui, continuaria escolhendo esse mesmo lugar uma e outra vez.

        Não vivíamos no centro, nossa casa ficava a quinze quilômetros da pequena cidade. Agora éramos só nós duas. Demorou algum tempo para que nos acostumássemos a viver sem Amélie. Difícil também foi que nos aceitassem como membros dessa comunidade.
O tempo em que estive na faculdade em Dallas, fez-me ter alguma noção do tamanho do estereótipo criado por algumas pessoas a respeito da cultura em alguns países africanos, afinal, nós éramos conhecidos como seres primitivos e selvagens. Porém, os habitantes daqui, na sua maioria conservadores, eventualmente acabaram por perceber que nós só queríamos viver em paz.

       Havia feito dois amigos, mas vivia reclusa com medo de que a qualquer momento descobrissem onde eu estava. Jeniffer, minha amiga, dizia que eu precisava sair, me divertir, sair para encontros. Para mim aquilo sequer estava em questão. Desde que fui resgatada pelo meu cunhado eu só pensava na minha liberdade, além do mais, os caras que conhecia eram machistas com ar afeminado snobe e fútil. Como eu sabia disso? Estive treze anos da minha vida sob o controle de homens cruéis. Mesmo que as referências masculinas que tivesse fossem uma merda, aprendi a ler pessoas.

       Justin tinha tornado todos os outros homens que eu conhecia medíocres.

       Não havia um único ponto negativo no corpo dele. Eu podia estar com ódio e raiva dele, mas antes de Justin todos os outros homens eram maus e eu não os suportava. Em um único dia ele me mostrou que era a personificação do prazer. Seus olhos sempre brilhavam de forma divertida ao olhar pra mim, o rosto era tão másculo em formato quadrado dando um destaque ao nariz perfeito e a boca perfeita.

       Oh droga! Voltei a fazer a mesma coisa. — O calor aflorou em meu corpo, umas gotas de suor desceram da minha testa. Apertei meu braço com força para que parasse com aquilo. Senti dor e raiva.

ABIDEMI - I Belong To YouOnde histórias criam vida. Descubra agora