Capítulo Quatro

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(Pov Kim)

— Você deve ser o Macau — olho ele de cima a baixo e ele olha Porchay e em seguida volta a me olhar.

— Você não é um dos caras daquele time que se apoderou da nossa escola? — dou risada e olho Porchay.

— Seu amigo me convidou para ficar, tudo bem por você? Você me parece meio chateado — cruzo os braços.

— A casa é dele, por que eu estaria chateado? — ele olha Porchay e entrega o refrigerante.

— Vem Macau, senta. — Porchay o acompanha até o outro lado da mesa e Macau se senta de frente para mim e em seguida Porchay alterna o olhar entre a cadeira ao lado de Macau e a do meu lado.

— Chay... — O irmão dele o chama e então aponta com a cabeça para a cadeira que ficava na ponta da mesa, perto de mim e de Macau.

Porchay se sentou e sorriu fraco para mim e depois para seu amigo. Porsche olhou Macau e se sentou ao meu lado e começou a nos servir. Mas parou quando foi a vez de Macau, o que me fez sorrir.

— Então, faz tempo que são amigos? — pergunto olhando Porchay.

— Sim, algum. Ele e a Lawan são meus melhores amigos. — Porchay sorri para seu amigo que sorri de volta e me lança um olhar mortal.

— Entendi... — começo a comer minha pizza e Porsche pigarrea.

— Então, onde levou meu irmão hoje? — Ele pergunta e quando vou responder sou interrompido.

— Hoje? — Porchay engole a pizza e olha para seu irmão mais velho com raiva, provavelmente o amaldiçoando.

— Sim... ahm, eu saí com o Kim para... — ele se perde nas palavras e eu o encaro.

— Eu estou dando aulas de canto para ele. — Macau se vira para mim.

— Aulas de canto? — ele levanta uma sobrancelha e de canto de olho percebo Porchay se encolher um pouco e se servir de refrigerante.

— Sim, eu sou um ótimo cantor, além de tocar diversos instrumentos... — me sirvo de refrigerante — eu posso até me considerar ótimo com as mãos — Porchay se engasga e então olhamos para ele ao mesmo tempo.

— Me desculpem, eu estou bem, só desceu errado — ele ri de nervoso.

— Você não me disse que ia começar a ter aulas de canto Chay — Macau chama a atenção do garoto para si.

— N—não comentei? — Porchay gagueja e então eu arrumo minha postura.

— Não, não comentou. A Lawan sabe? — olho Chay de canto de olho novamente e antes dele responder eu tomo sua vez.

— Não, sua amiga não sabe. Porchay me procurou para ajudar ele com uma surpresa para ela para o... — Olho Porchay o pedindo ajuda com os olhos.

— Para o aniversário dela! — ele sorri e eu afirmo com a cabeça

— Isso mesmo. — Sorrio para Macau que está com a cara fechada.

— O aniversário dela é daqui três meses Porchay — Ele rebate e estreita os olhos.

— Aperfeiçoar o canto não é fácil, estou dando o meu melhor para ajudar ele nesse período. Geralmente demora mais, ainda mais pra ele que também quer aprender violão. Certo Chay? — o olho e ele sorri afirmando.

— Isso mesmo — ele responde e olha o prato — vamos comer ou vai ficar frio gente — ele sorri e eu volto a comer, assim como o cara em minha frente.

Olho o prato de Porchay e percebo que ele acabou sua fatia e que estava pronto para se levantar e se servir novamente.

— Aqui, eu pego pra você — pego a forma e aproximo de Porchay para que ele se sirva e então Macau ri e pega a outra forma e estende para ele também e então eu só recebo um sorriso tímido e vejo ele se sentar e pegar uma fatia da pizza de Macau.

— Ele não gosta dessa, essa aí é a preferida do irmão dele, o Chay prefere essa — Macau sorri de canto e então depois de Porchay ter pegado uma fatia eu e ele colocamos nossas formas no lugar.

— Então, Kim... — Porsche chama minha atenção — onde você mora? — ele pergunta se servindo de mais uma fatia de pizza.

— Sabe aquele complexo gigante no meio da cidade? — Porsche afirma e bebe um gole de refrigerante.

— Você mora lá perto? — Porsche pergunta e rio de canto.

— Na verdade, o complexo é da minha família — olho ele e de canto percebo o olhar de surpresa de Macau.

— Caralho — Porsche exclama e eu rio.

— Porsche! — Chay chama a atenção de seu irmão.

— Esnobe — Porsche e eu o olhamos e a mesa se mexeu e em seguida Macau olhou Porchay o que me fez entender que ele provavelmente tinha levado um chute do amigo.

— Bom, eu acho que é melhor eu ir indo — digo me levantando.

— Mas já? — Porchay se levanta também

— A gente vai se ver de novo amanhã, esqueceu? — Macau se levanta e me olha.

— Outra aula? — encaro ele e suspiro

— Sim, outra aula sorrio fraco.

— Eu te acompanho até a porta — Chay aponta para a porta e então caminhamos até ela e em seguida até o lado de fora. — Eu sei que o clima não foi o mais agradável..., mas em geral espero que tenha gostado. — Ele ri fraco.

— Eu gostei, não se preocupe — dou um sorriso para ele e então ele bate a mão na testa — o que foi? — faço uma careta confusa.

— Seu capacete — dou risada e afirmo.

— Eu tinha me esquecido também — Porchay ri

— Eu já volto — ele se vira e vê Macau vindo em nossa direção — não vai sem eu me despedir de você também — ele toca o ombro do amigo que afirma e então entra na casa.

— Então... Kim — Macau se aproxima e cruza os braços — eu não gosto de você — ele diz ríspido

— Nunca te pedi pra gostar — dou de ombros — e eu também não vou com a sua cara, não confio em você — cruzo meus braços.

— O que realmente quer com ele? Porque o papo de aula de canto não me convenceu — ele se aproxima.

— Você acreditando ou não, não é da sua conta no final das contas — rio de canto — eu não ligo se quer trocar farpas comigo, eu na verdade acho muito divertido. Mas ele — aponto para a janela da casa onde via Porchay conversar algo com seu irmão enquanto pegava meu capacete — ele gosta de você, você pra ele é um ótimo amigo — suspiro e descruzo os braços me aproximando mais dele — mas eu não te vejo assim. Você pra mim tem a mesma vibe dos idiotas com quem já tive o desprazer de estar. Você não é confiável — me afasto e me encosto em minha moto e então Porchay vem correndo na nossa direção e me entrega o capacete. — Obrigada — agradeço e subo na moto — de boa noite ao seu irmão e o agradeça pela hospitalidade — Chay sorri e eu olho para seu amigo — boa noite pra você — Macau afirma com a cabeça sem me dar uma resposta e então eu coloco meu capacete olhando uma última vez para Porchay — e boa noite para você — me estico e me aproximo dele — Sweetie... — Ligo a moto e me afasto um pouco, o suficiente para ver o rosto de Chay corar. Olho Macau e pisco para ele e então saio seguindo rumo para a minha casa. 

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Oioi meus amores! Cá estou eu trazendo mais um capítulo da fic Kimchay! Espero que gostem! Não esqueçam da estrelinha no capítulo e de comentarem bastante! Eu sempre respondo vocês e comentar também ajuda a fanfic a ser achada por mais pessoas que amam nossos queridos!

Desculpem qualquer erro, na hora de revisar as vezes a gente acaba não percebendo. Acontece.

Um beijo de Abelha e até o próximo capítulo!😘🐝

𝐌𝐲 𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐃𝐢𝐚𝐫𝐲 - 𝐊𝐈𝐌𝐂𝐇𝐀𝐘 𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora