Capitulo 4

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Nós saímos nuas e molhadas da banheira instalada na sua suíte máster, o quarto cheiroso com uma porção incontável de vidros de perfume sobre a bancada. Ela me beija enquanto me empurra um passo de cada vez para não tropeçar, seca os meus cabelos e depois retira a toalha branca. Eu faço o mesmo; seco os seus cabelos e eles ficam maravilhosos com o efeito úmido.

Só então nos deitamos em sua cama e ela se pôs sobre meu colo beijando em meus lábios enquanto a agua do banho retinha nossos movimentos. Em baixo, estava dura como uma pedra e até desconfortável.

— Qual é a dos vidros de perfume? — pergunto levemente enquanto ela mergulha o nariz em meu pescoço.

— É o meu passatempo favorito; colecionar perfumes de todas as formas, cores, aromas e lugares. Um é mais especial que o outro e o que te dei veio dessa coleção.

— É um hobbie para poucos — acaricio seus seios nus com as aureolas durinhas. — Mas também não a invejo, tenho uma coleção incrível de penas de pássaro!

— Pois faça o favor de não me apresenta-las. Sou extremamente alérgica — ela ri, me beija novamente.

— Ok.

— Além de perfumes, também tenho algumas essências de massagem muito especiais, sabia? — Johanna se dobrou sobre meu corpo e recolheu o meu garoto em mãos, o esfregou contra a dela. — aproposito, uma dessas essência será o primeiro prêmio por ter acertado as refeições.

Ela se levanta da cama esbanjando sensualidade naquele corpo nu e malhado, a pele banhada por um sol que não era o da Irlanda, a tatuagem de anjo inscrita nas costas permanente com tamanha perfeição e aquelas curvas maravilhosas.

Johanna olha na primeira prateleira logo em baixo e de lá recolhe um pote vermelho com o formato de uma flor. Eu me ajoelho e ela me masturba com apenas uma mão antes de descer com seu rosto até em baixo e beija-lo uma vez.

— Deita de costas, querida.

Eu obedeço de imediato e me agarro ao seu travesseiro fofo, acomodo meus seios na cama e espero até que ela suba sobre mim e plante alguns beijos em minhas costas antes de abrir o seu pote e despejar um pouco. A sensação maravilhosa do óleo sobre minhas costas me faz suspirar. Ela tem mãos leves e precisas, espalha sobre meus ombros e depois desce pelas minhas costas roçando sobre mim aqueles seios perfeitos, desce da cintura e sobre as nadegas, depois sobe um pouco parando na minha coluna e da mais alguns beijos onde sinto arrepios. Ela esfrega seu corpo nu sobre o óleo no meu, é quente, é maravilhosa.

— Já ganhou um beijo grego?

— Eu...

Só que não tenho tempo de falar, meu gemido sobrepõe as palavras que ficam presas em minha garganta quando ela me beija em baixo, bem próximo ao meu orifício enquanto estou congelada e sorrio pelo choque de excitação que explode no meu corpo e entre minhas pernas. Logo depois, ela me dá um tapa enquanto ri de forma divertida.

— Meu Senhor... que gemido — ela sorriu, dobrando os lábios.

— Também, com um beijo desses! Eu não sabia que era tão bom — olho-a com desejo.

— É porque nunca recebeu um, sweetheart.

Beijo grego era um divisor de aguas entre a sensualidade e a provocação, se bem feito poderia causar um orgasmo instantâneo. Eu me movo na cama enquanto ela insiste com sua língua curiosa, então me vira e mais uma vez o seu óleo está trabalhando; dessa vez, sobre minha barriga e meus seios, mas um de seus dedos não deixa de me procurar e me faz massagem lá novamente.

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