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Quando as garotas começaram a me arrumar pensei que talvez ficaríamos ali por 2 horas ou mais. Tinha tinta pelo meu corpo inteiro e com toda certeza foi a parte mais difícil, depois do banho elas já tinham escolhido minha roupa e já estavam ajeitando as coisas para maquiagem e cabelo.

Resultado final, uma roupa super confortável onde eu me vestia com uma regata verde que mostra um pouco da barriga e uma calça branca de boca larga. Os meus cabelos só foram secados e maquiagem não passou de um gloss bem brilhoso.

- Eu arraso demais - diz Talia me olhando orgulhosa pelo seu trabalho final.

- A gente arrasa - Mariah diz também orgulhosa.

- Obrigada meninas - agradeço sorrindo - quem veio dirigindo?

- Hoje a gente está de motorista - Talia fala piscando para mim.

Talia adora beber um pouco mais do que aguenta, quando saímos ela bebe um monte e depois a sua ressaca geralmente é inexistente, o que é de invejar já que quando decido beber, que são poucas vezes, eu geralmente fico acabada no outro dia.

Ouço uma musica da Britiney Spears e sei que é o toque do celular de Talia que logo atende e confirma alguma coisa que não escutei.

- Vamos indo que para o carro, porque já estamos atrasadas. - Mariah desce as escadas se equilibrando no salto e vou seguindo logo atrás.

[...]

- Como ficaram sabendo que a gente viria aqui hoje? - pergunto vendo pela janela alguns paparazzis e fãs esperando pela nossa aparição.

Não nos vendo com os meninos da Tokio Hotel está ótimo, o que mais quero evitar agora são burburinhos de que algo está rolando.

Já não basta as fotos com as revistas.

- Quem vai primeiro? - pergunto.

- Você! - minhas amigas falam juntas. Nesse nível as outras pessoas já tinham notado a nossa presença e estavam em volta do carro gritando e tirando fotos.

- Tá legal, quando eu descer vocês me acompanham.

Eu abri a porta e logo flashes foram jogados para cima de mim, me cegando por alguns segundos. Tento passar o mais rápido possível para a entrada do restaurante e quando já estou na porta sinto algo agarrando minhas pernas. Olho para baixo e me deparo com um menininho loiro tentando me abraçar. Espero a atitude de alguém para vir pegar a criança que não devia ter seus 7 anos, mas nada é feito então decido procurar pelas garotas que já estavam mais para dentro do restaurante junto ao meninos e só olhando a cena. Faço um gesto de ajuda, mas elas começam a rir. Tom ficava me olhando curioso, parecia até querer saber se eu apenas ignoraria o garotinho.

Então me abaixo para ficar na altura do mesmo e ele me olha sorrindo e logo me abraça como se eu fosse a coisa mais importante da vida dele, logo retribuo o abraço e levanto com ele em meu colo.

- Qual o seu nome?

- É Carl! Você sabia que eu sou seu fã número 1! Eu tenho várias fotos suas e sei todas as músicas - o menino é interrompido por um grito de uma mulher chamando por ele. Nessa hora já nem estava ligando mais para os flashes e nem nada, só estava encantada com a criança.

- Minha mãe, ela está ali - Carl aponta para uma moça na grade que gritava várias vezes o nome dele. Vou até ela e entrego o garoto que pedia um autógrafo e me dava um último abraço.

Is it Love? | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora