- Não tem como você ir para pegar o carro e depois parar aqui? - pergunto tentando achar uma solução.
- Essa rua é contra mão e se eu quiser entrar nela vou ter que dar a maior volta. - ele responde.
- Eu espero um táxi. Não tem problema. - falo por fim. Não quero correr o risco de ser vista com o Kaulitz por aqui, só vai gerar mais fofoca inexistente.
- Não vou te deixar aqui essa hora da noite. Vamos fazer o seguinte, eu e você saímos correndo para o carro. - Tom da uma ideia o tanto quanto idiota.
- Me diz uma coisa. Você acha que homem pensa? Porque essa ideia não vai funcionar nunca. - falo vendo a cara dele de bunda pela minha resposta.
- Eu não tenho problema de ser visto com você, até porque não temos nada. - ele fala por fim com uma cara de quem estava tentando me sacanear.
- É verdade! Então vamos tentar correr o máximo possível. - digo sem graça de responder.
[...]
Já na porta do restaurante perto de sair, percebemos a agitação começar do lado de fora já que o motorista de Tom parou na porta.
- Vamos então - e ele simplesmente segura na minha mão para sairmos.
Fiquei tão sem reação que nem soltei a mão dele, o que foi pior já que as fotos começaram a ser disparadas loucamente e então um grupo de meninas barraram o Tom para fotos e autógrafos.
- Agora não dá garotas - ele me coloca em sua frente e vai nos guiando até o carro.
Em questão de segundos estamos lá dentro ofegantes e rindo da situação.
- Você viu a cara da garota quando você disse que não dava - solto uma risada.
- Aquela ruiva me persegue já faz maior tempão! - ele fala também rindo.
Nossas risadas vão parando e derrepente esta um silêncio super constrangedor surge entre a gente. Tom apenas me encara.
- Eu moro perto do Brun's lá na 88 - digo quebrando o silêncio.
- Ah, sim. Claro - o carro começa a andar e a muvuca vai ficando para trás, junto com os nossos minutos de amizade.
Não demora muito e já logo estou em frente de casa. Não tinha nenhuma luz acesa, o que quer dizer que todos já estão dormindo.
- Tchau Tom, obrigada pela carona - falo já fora do carro pela janela. Ele apenas me responde com uma piscadela e o carro sai rua a frente.
Abro a porta de casa e está tudo o maior silêncio, decido ir na cozinha tomar uma água e subir para o meu quarto já que estava exausta pelo dia.
Acendo a luz da cozinha e me deparo com minha mãe me encarando em quanto está encostada no balcão da pia.
- Que susto dona Daisy! - falo colocando minha bolsa em cima da mesa - porque está acordada esse horário?
- Na verdade eu me pergunto o porque de você estar chegando em casa sem suas amigas. O horário é o de menos. - ela fala tentando parecer super irritada, falhando miseravelmente já que minha mãe não sabe mentir nem um pouco.
- Elas acabaram bebendo demais e foram embora antes - digo simples.
- E aí você decide sair nas ruas junto com Tom Kaulitz como se fossem namoradinhos?!?! - como ela sabe disso?
- Onde a senhora viu isso?
- Passou na TV vocês dois saindo do restaurante juntos. Vou confessar que eu... AMEI!! - ela fala super empolgada - porque não me contou que vocês estão juntos?
- Juntos!?! - grito surpresa - não mãe, eu conheci ele hoje.
- Amor a primeira vista!
- Que bobeira! Não acredito nessas idiotices - falo por fim, pegando minhas coisas e subindo para meu quarto.
[...]
Hoje eu acordei decidida a fazer as fotos para a PlayBoy, não vou perder essa oportunidade de ter umas fotos legais só minhas.
Preciso terminar de escrever aquela música que eu planejo lançar no novo álbum, com os meninos, espero que Bil saiba fazer algo daora e Gustav e Georg uns arranjos que se encaixem na melodia. Vou suspender guitarra dessa música, nela vai ter o meu belo teclado.
- Mãe hoje eu vou ligar para a PlayBoy e aceitar a proposta - falo descendo as escadas em direção a cozinha.
- Ai sim filha, as fotos vão ficar sensacionais!
- Outra coisa, acho que temos uma entrevista marcada para amanhã certo? Não me lembro direito. - falo tentando forçar a minha mente a lembrar se realmente vai ter.
- Isso, só que amanhã a entrevista vai ser só com você. Sem as meninas. - ela diz terminando de lavar a louça.
Na minha opinião essas entrevistas sozinhas são as piores, eles perdem noção das perguntas e começam a querer saber tudo sobre sua vida. Quando estou com as garotas, geralmente as perguntas são direcionadas ao grupo e não a uma só.
- Acho que hoje vou me encontrar com as meninas no estúdio da Lyber. Tenho que ver se elas vão gostar da nova música, e pensar juntas onde os garotos se encaixam nela.
Minha mãe logo faz uma cara de deboche para mim, como se quisesse dizer o quanto eu sou imatura e idiota de ainda não querer fazer a parceria com eles.
- Você está sendo imatura - ela fala o que eu pensava - e idiota. - completa.
- Não é isso mãe. É só que acho que isso não vai dar bom, não vamos ser bem recebidos pelos fãs e não acho que nossas ideias vão bater. - falo o que penso desdo começo dessa ideia louca.
- Acho que você tem que dar uma chance para eles, tentar conhecer e até mesmo virarem amigos. - escutamos uma batida na porta.
Daisy logo vai até a porta e quando abre da de cara com um Bill muito estressado.
- Falando neles - minha mãe grita da sala.
Bill entra agitado em casa, parece até estar estressado com alguma coisa.
- Lize! - ele me chama - você e Tom ficaram? - pergunta me pegando desprevenida. Óbvio que não, até porque Tom é muito galinha e não faz nem um pouco meu tipo.
- Que!? Não Bill. De onde você tirou isso?
- Eu não, os jornais, revistas, fãs e até mesmo sua mãe - fico surpresa - ela me ligou ontem de noite para dizer que você e Tom estavam juntos na TV, inclusive estão passando agora.
Mas que merda que eu fiz!?!
Espero q gostem...
Bjss de luz ✨️
Vão lá no meu tiktok @tommykaulits
Acho q hj sai vídeo de entrevista

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Is it Love? | Tom Kaulitz
FanfictionLize Jones é uma tendência nos 00's, todos sabem sobre a sua vida. A garota tinha acabado de completar seus dezessete anos e a pergunta mais famosa veio a tona. E os namorado?. Ela sempre foi bem tranquila quanto a isso e nunca apareceu na mídia par...