Lize
- Liga a TV! - minha mãe grita chegando na sala.
- Um minuto mãe, estou amarrando o tênis - falo terminando de amarrar os cadarços e ligando a TV.
Hoje tenho um encontro com a banda no nosso estúdio, segundo Bill, Tom fez uma ótima música e que precisa estar em nosso álbum. Palavras dele. Eu finalmente terminei a minha, se chama Luck, não tem nenhum significado nem nada só fala sobre a sorte.
Acho que Tom vai se provar ser mais que um pegador hoje, pelo menos ele consegue compor boas músicas. Eu acho.
- Mãe hoje tem ensaio, vou indo nessa - dou um beijo em sua bochecha e vou em direção a porta.
[...]
Quando chego na frente do local vejo que já estão quase todos. As meninas estão conversando com os garotos e Bill está no telefone em um canto.
- Oii - me aproximo dele que logo da tchau na ligação e desliga - já estão todos aqui? - pergunto dando uma olhada em volta e percebendo que só Tom não estava presente.
- O gêmeo feio ainda não chegou, deve estar se arrumando no hotel ou fazendo sabe se lá o que - ele diz meio estressado.
Bill sempre está estressado ou nervoso, quase nunca vi ele relaxado, nesses poucos dias. Acho que a maioria dos problemas com imprensa cai para seu lado, por ser o "líder" do grupo.
- Tá tudo bem?
- Depois a gente conversa Liz, mas tá sim - ele fala apoiando as mãos em meus ombros e logo saindo em direção aos outros.
Vou entrando para a sala onde os instrumentos ficam e lá decido tocar um pouco da minha música, como eu disse não vai ter guitarra então apenas me aproximo do teclado e toco algumas notas.
- Você toca? - a pergunta vem da porta, me fazendo tomar um susto tão forte que derrubo algumas coisas em minha volta. O teclado principalmente, causando um barulhão.
- Mais que merda! Não era para você se assustar - Tom vem do meu lado ajudando a levantar o teclado.
- Não me assustar! Aparece essa voz de drogado do além e não é para eu me assustar? - ele começa a rir descontroladamente da minha situação.
- Tomtom tá cheiroso? - Gustav aparece na sala junto a todos.
- Resolveu tomar banho para receber outro pé na bunda - completa Georg rindo junto com as meninas.
- Cala boca! - quem diz é Bill, chegando mais uma vez estressado. Acho que alguma coisa aconteceu hoje para ele estar assim, Bill tem seu jeitinho meio nervoso, mas nunca é tão grosso assim.
- Tá legal! - digo tentando amenizar a situação - Eu terminei uma música para o álbum e queria saber o que vocês acham.
- Eu também tenho uma! - o garoto de dreads fala levantando a mão.
- Que bom! É ótimo saber que todos estão colaborando para um álbum perfeito. Tem ela aí? - pergunto já recebendo uma folha em mãos.
A letra começa meio estranha, mas tento continuar lendo para pegar o contexto, não acho que Tom escreveria algo sobre suas tranzas, pelo menos eu espero.
Após terminar a música fico meio sem jeito de dizer que não é aquilo que estou querendo pro álbum. A verdade é que a musica é péssima (não estou me referindo a música original) ela só sabe falar da menina e de quanto sua noite foi boa, a letra só está escrita de uma forma romantizada. Decido ser sincera e falar o que eu acho, porque se for para ser perfeito temos que todos dar as nossas opiniões.
- Deixa eu adivinhar, você escreveu essa depois que ficou com uma garota? Ah! E melhor, essa garota é sua fã e ela que bateu na sua porta - falo o óbvio.
- Sim - o menino responde sorrindo.
- Tom, não queremos isso pro álbum. Vamos produzir músicas com significados decentes ou coisas legais - tento ser o menos grossa possível.
- Tom, se você quer pegar ela, não pode chegar com uma letra da sua última noite de farra - Talia grita rindo.
Dou uma risada sem graça e começo a ficar vermelha.
- Cora não gatinha - ele se aproxima sorrindo de lado.
- A música! - falo mudando de assunto e me aproximando do microfone - vou cantar o refrão da minha.
Canto o refrão e Bill fica do meu lado tentando acompanhar. Gustav e George vão para as suas posições e as meninas também, Tom apenas fica me encarando com uma cara de cachorro sem dono.
- Vai pegar a guitarra idiota! - Seu irmão fala, chamando a atenção dele.
- Ah, eu esqueci de avisar. Vamos tirar a guitarra - Tom começa a resmungar- acho que nessa música fica melhor um teclado, piano, algo mais melódico sabe?
- Por mim tudo bem - Mariah diz e logo em seguida todos vão concordando, menos o guitarrista.
- Eu consigo fazer essa música na guitarra - ele fala - posso até fazer um solo pra você.
Não esperava isso vindo dele, achei que apenas ia resmungar e depois ir embora.
- Se for melhor do que ela no teclado podemos ver - falo em tom de ameaça.
Não sou assim e nunca fui, geralmente eu aceito opiniões alheias e apenas deixo quieto, mas esse garoto, Tom me faz querer ser alguém que eu nunca fui, olho para ele e dá vontade de provar alguma coisa, provar que consigo as coisas e sinceramente não sei de onde isso vem. Sempre sou titulada a "líder" da nossa banda pelo público, mas nunca mandei em nada, deixo para elas decidirem o melhor para nós, confio nos outros, só que quando Tom está perto sinto que só posso confiar em mim mesma.
- Fechado! - ele estende a mão para mim.
- Ok, fechado - aperto sua mão de volta e sinto um arrepio na nuca. Que idiotice.
Foi aqui e agora que me toco na besteira que estou me metendo, na verdade estou criando uma rixa entre eu e ele, sei que tenho capacidade para fazer ele perder, mas também sei que o mesmo é bom pra cacete na guitarra.
Espero a vcs gostem...
Bjss de luz ✨️
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Is it Love? | Tom Kaulitz
FanfictionLize Jones é uma tendência nos 00's, todos sabem sobre a sua vida. A garota tinha acabado de completar seus dezessete anos e a pergunta mais famosa veio a tona. E os namorado?. Ela sempre foi bem tranquila quanto a isso e nunca apareceu na mídia par...