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Ok, eu não esperava por aquilo, ainda mais vindo de Tom.

- Olha ele! - Bill fala levantando e indo na direção de seu irmão para abraçá-lo.

- Agora não Bill - Tom se afasta - você vem ou não? - agora ele pergunta olhando para mim.

- Tô indo - digo avisando as meninas de que podiam ir sem mim caso fossem embora.

Tom estava super estranho, ele andava super apressado para a porta dos fundos do restaurante e nem olhava para traz.

- O que aconteceu? - pergunto tentando me aproximar já que ele estava andando rápido. Ele não disse nada apenas parou me olhou e logo continuou indo, até alcançar a porta dos fundos e passar por ela, logo depois segurando para mim atravessar.

- Eu nem sei como isso aconteceu pra começo de conversa! - ele fala desesperado.

- O que aconteceu menino?! - pergunto meio irritada com a enrolação dele de falar logo.

- Eu tinha saído pra fumar um pouco aqui fora, mas aí passou uma garçonete super gostosa e ela deu em cima de mim, a gente tava curtindo dentro do carro até que derrepente ela apagou! - ele fala tudo de uma vez, meio afobado.

- E porque você me chamou?

- Você era a única sóbria naquela mesa.

- Cadê a garota? - pergunto querendo ver como essa menina se encontrava.

- Tá dentro do carro. Eu deixei ela sentada no banco para não parecer que eu tentei matar ou algo do tipo. Por favor me ajuda! - era nítido seu desespero diante da situação, o que me fazia querer rir já que Tom sempre pareceu saber lidar com tudo.

Vou em direção ao carro preto que estava em um canto da viela e vejo uns fios loiros de longe.

Quando abro a porta me deparo com uma mulher de bem mais idade do que eu esperava. Ela deve ter seus 35 anos pra mais se duvidar.

- É sério isso Tom? Uma mulher com idade pra ser sua mãe? - pergunto rindo da cara dele.

- Eu tenho preferências diferentes, mas nada me impede de pegar uma menina como você - ele me olha de cima abaixo, analisando todo o meu corpo e logo dando um sorrisinho de lado mexendo no bendito piercing.

- E nada me impede de denunciar ela por pedofilia! - falo tentando olhar nos olhos dele já que sua boca me atraía mais do que eu esperava.

- E o que está te impedindo? - ele diz se aproximando, mas logo o clima é quebrado pela moça soltando uns gemidos de dor. Eu me viro para ver a mesma que estava com uma cara de quem acabou de acordar.

- Tá tudo bem? - pergunto para ela que logo me olha assustada e começa a sair do carro desengonçada.

- Cadê o menino? - ela pergunta.

- Eu tô aqui gatinha! - Tom responde levantado uma mão.

- Vamos continuar de onde paramos - a mulher diz já se atirando nos braços de Tom.

- Tava legal o lance, mas você é meio estranha e desmaiou do nada. Acho melhor tomar uma água e voltar para seu serviço. - ela dá um belo fora nela, o que me fez dar uma risada abafada e nem um pouco silenciosa.

- Quem é você!? - a moça pergunta vindo em minha direção e apontando o dedo na minha cara.

- Lize Jones, prazer! - estendo a mão em sinal de cumprimento, mas sou respondida com um grito de emoção.

- Não acredito! Minha filha é sua fã! Posso pegar um autógrafo?

Por essa ninguém esperava.

- Filha!? - Tom fala assustado.

- Claro, sem problemas. Só preciso de uma caneta e um papel. - falo sorrindo para ela, que sai correndo entrando no restaurante e logo volta com as coisas que pedi. Não demoro muito e já assino o papel e deixo um recadinho junto.

- Muito obrigada! - ela me abraça - não sabia o que dar de presente para ela amanhã! - olha para Tom e diz - tchau bebê, depois me liga. - assim ela sai saltitante da viela entrando no seu trabalho.

Foi a porta fechar que eu começo a rir loucamente da situação. A cara de Tom era impagável e o que rolou mais ainda.

- Do que você está rindo? - ele diz sério.

- De você! - começo a rir mais.

- Eu não sabia que ela tinha uma filha - ele tenta se defender chegando perto de mim.

- E eu não sabia desses seus gostos estranhos por mulheres.

- Não estava nas revistas que você leu? - ele pergunta cada vez mais próximo.

- Acho que não. Na verdade tinha uma parte de você falando que dormiu com 25 mulheres, mas acho meio impossível - falo zombando da cara dele na última parte.

- 26? - ele pergunta.

- Não! Estava 25 na revista, disse até que você parou de contar depois de algumas. - falo olhando para os meus pés tentando evitar o olhar de Tom que estava próximo o suficiente para eu sentir sua respiração.

- Você é boba mesmo - ele se distância rindo debochado da minha cara.

- Você fala 26 sendo que eu disse 25 - logo me corto entendendo o que ele quis dizer antes - seu idiota!

Vou me desencostando do carro e indo em direção a porta dos fundos para entrar novamente, mas sinto suas mãos na minha cintura me puxando de volta.

- Eu preciso saber se você realmente quer ficar comigo. Aquelas fotos estão muita mal explicadas. - ele diz me segurando com suas duas mãos em minha cintura.

- Eu, eu - a verdade é que nem eu sabia. Conheço ele a um dia e não troquei nada mais do que algumas palavras idiotas - não. Eu não quero, foi tudo um engano.

Me afasto dele e entro dentro do restaurante voltando para a mesa e me deparando com simplesmente ninguém lá. Foram todos embora. Vou ter que pedir um táxi, mas não posso sair pelas portas da frente com aquelas pessoas lá de novo.

Vou ter que voltar para a viela.

Eu abro a porta e dou de cara com ele.

- Mudou de ideia? - pergunta sorrindo.

- Não! Vim chamar um táxi. - vou indo em direção a rua para tentar chamar algum.

- Eu posso te levar, acho que é caminho para o hotel. - Tom se oferece.

Penso um pouco e resolvo aceitar já que não quero correr o risco de pegar carro com um estranho por completo, não que o menino de dreads não deixa de ser estranho, mas sei não que não faria uma loucura ou coisa do tipo.

- Cadê o carro? - olho em volta procurando pelo veículo.

- Tá lá na entrada - ele me olha dando um sorriso de desculpa.

É agora que as coisas vão piorar.





Espero q vcs gostem...

Bjss de luz ✨️

Is it Love? | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora