Voltei para o quarto e a vi sentada no cama, não aguentei e pulei no seu corpo, aquele corpo...a beijei com desejo, aquilo não era errado, aquilo podia acontecer sim
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gostaria de machuca-lá... De primeiro momento, pude vê-la agarrar o lençol com o incômodo e pensei em retirar o dedo, mas ela sussurrou um ''não'' tão tentador e o comecei a movimentar. Criei um vai e vem cuidadoso, junto dos carinhos de minha boca e sem aviso prévio, a ouvi gritar alto, se contraindo inteira e gozando em minha boca.
Ri de satisfação e descrença. Eu tinha lhe proporcionado prazer e fiz questão de não deixar uma gota se perder. Há um tempo, cogitei a ideia de que poderia ser nojenta esta parte do sexo lésbico, mas não. Era satisfatório demais e tão gostoso para ser considerado nojento. Subi seu corpo e lhe dei um beijo simples nos lábios, recebendo um sorriso pequeno.
sarah me olhou fixamente, passando seus dedos pela extensão do meu rosto e foi descendo até as minhas pernas, as afastando e puxando minha calcinha. Gelei.
Não restava nada me tampando de seus olhos e quando ela percebeu isso, mordeu os lábios fortemente e me comeu com suas íris. Meu rosto ficou vermelho e virei para o lado quando seus dedos fizeram uma trilha até chegar à minha intimidade. Seus dedos me descobriram, circulando por todos os cantos e mesmo sem fazer muita coisa, gemi e me limitei a olhar seu rosto ao meu lado. Teu hálito se aproximou de mim e ainda teve a decência de chupar o lóbulo de minha orelha, antes me sussurrar para mim:- Posso tocar você? - assenti a cabeça ouvindo um riso seu e seus dedos pararam em cima de meu clitóris. Gemi sentindo meu rosto ficar quase roxo de constrangimento e abri mais minhas pernas para ela. sarah havia entendido o que fazer naquela região. Ela repetia todos os movimentos que eu havia feito com minha boca nela e seu toque não poderia ficar melhor.
- C-continue assim... - implorei e senti parte de seu corpo se levantar da cama e registrei o que ela estava prestes a fazer - Não sarah... A quero assim. - pedi. Ela pareceu ficar me olhando uma eternidade até compreender minha vergonha.
Não queria que ela fosse com a boca até lá, minha vergonha era demais e não queria que ela se sentisse em dívida comigo por eu ter lhe proporcionado prazer. Havia sido espontâneo e de livre vontade. Com insegurança, a senti me tocar novamente, circulando meu clitóris com o polegar e com minha excitação escorrendo por minhas pernas, uma onda quente e inexplicável me atingiu. Minhas costas se afundaram no colchão da cama, meu corpo tremeu dos fios de cabelo do crânio até as unhas do meu pé.
sarah me olhou, sorrindo e sorri de volta, com a temperatura voltando ao normal e minhas maçãs do rosto parando de queimar. Ela tocou meus lábios, segurei o resto e a fiz pousar a cabeça no meu busto. Ela passou os braços ao meu redor e tive vontade de gritar. Eu queria respostas, queria saber se ela entendia o que havia acontecido aqui e que tivesse consciência de que nunca voltaria a ser como antes se ela não compreendesse. Mas eu me recusava a pensar nisso agora.
Minha menina, meu amor estava em meus braços agora e tínhamos feito mágica.
Passei a mão nos seus cabelos e beijei sua testa, antes de fechar meus olhos para dormir e falar:- Eu amo você...
- eu amo você minha morena.
FIM.