Estamos quase lá

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P.o.v Autor.

  Passou um dia desde que Marco contou tudo a Ace, estavam planejando seguir Vergo assim que o mesmo aparecesse para ameaçar Marco, mas ele ainda não deu sinal algum, o loiro ficou preocupado, existia a chance dele ter ido até Sabo, e até mesmo que estivesse desovando o corpo do loiro, não gostava de pensar nisso então tentava evitar pensar no assunto.

  - Eu vou ficar um pouco lá fora... Estou começando a ficar ansioso. - O loiro disse para Ace.

  - Olha... - Se aproximou do jornalista e segurou suas mãos - quando ele aparecer e eu perceber que algo está errado, eu irei interferir.

  - Não! Por favor... Não tente nada, ok? - Marco retribuí o aperto na mão - Deixe comigo. - Soltou as mãos do sardento e saiu pela porta.

  Respirar aquele ar de manhã era acalmante, não muito, mas o suficiente para não enlouquecer, não conseguia entender por que Vergo não foi atrás dele até agora, aquela noite foi suspeita o suficiente para o mais velho o questionar sobre aquilo, andou mais algumas ruas e parou em frente a faixa de pedestre, aguardou o sinal ficar vermelho para poder passar.

  Como se pela primeira vez algo que desejou tanto acontecesse, Marco sentiu uma mão pesada em seu ombro, sua espinha inteira arrepiou, sabia quem era e nem se arriscou em olhar para trás.

  - O-oi Vergo.

  - Já me reconhece sem ter que me ver? - Apertou um pouco mais a mão que estava em cima de seu ombro - Vamos ao que interessa, sei que já sabe muito bem o que vim fazer aqui...

  - Não sei... Fiz algo de errado?

  - Noite passada, você e o moreno cochichavam um para o outro em plena madrugada... Senti que quando você me viu tentou esconder-se... O que você me diz?

  - A-aquilo lá... Acho que o que estávamos falando e o que aconteceu naquela noite é algo muito pessoal para você ficar espionando. - Marco tentava não cair já que suas pernas estavam bambas, tinha medo de dizer algo errado e o maior descontar a raiva nele.

  - Hm... Você sabe muito bem o que vai acontecer se continuar a tentar me enganar Marco... Vai acabar como aquele loirinho. - Marco arregalou os olhos, "vai acabar" significa que ele já o matou? Não, não podia ser.

  - Ele já está morto?

  - Isso não te interessa, mas você pode acabar ficando se mentir novamente, agora me responda, o que vocês estavam conversando- Antes de continuar a frase, uma pessoa esbarra no braço de Vergo, o mesmo olha com raiva para o causador daquilo e se surpreende um pouco ao ver quem era.

  - Opa, me desculpa! - Um garoto sardento disse sorrindo para o homem - Marco! Deixa de ser desajeitado! Corri até aqui porque você tem uma cabeça de vento e esqueceu as suas chaves! Eu não te disse que não vou estar aqui de noite? Se não quiser ficar preso do lado de fora até eu chegar, leve suas chaves! - Ace repreendia o loiro com as chaves na mão, Marco não estava entendendo aquilo, Ace havia ficado maluco? Então algo apitou e sua mente e se lembrou que o sardento faria algo se o visse em perigo, aquilo só o fez se apaixonar ainda mais pelo moreno.

   - Ah... Desculpe, estava um pouco avoado. - Segurou as chaves.

  - Quem é esse? Um amigo? - Se referiu a Vergo.

  - Sou um antigo colega de trabalho dele, vivíamos trabalhando juntos na imprensa... Prazer, Vergo - Soltou a mão que apertava o ombro do loiro e estendeu para Ace, o mesmo sem hesitar o cumprimentou de volta.

  - Prazer, Ace! - Após olhar com mais atenção para o rosto do sujeito, lembrou-se de vê-lo no hospital junto com Doflamingo, realmente tinha algo aí, o que o diretor do hospital tinha haver com tudo aquilo? - Até de noite Marco. - Beijou a bochecha do loiro, que ficou um pouco corado com aquilo, e voltou para a direção contrária.

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