3-

471 35 9
                                    

Depois de ter passado a manhã com o Sanji na cozinha, S/n estava no convés do navio a pensar se realmente iria entrar para a tripulação ou não. Era uma escolha muito difícil para ela. Ela sabia que se entrasse, ela iria se tornar uma criminosa para o governo. Não queria isso, mas as condições que ela vivia fazia ela mudar de ideia instantaneamente.

Gostava da relação que tinha com a Eliza? Sim, mas a S/n não vivia por ela, ela apenas trabalhava para ela para ter o que comer, fora isso, elas não passariam de colegas.

As pessoas da tripulação eram maravilhosas, tirando um cara da cabeça de grama que tinha uma carranca enorme estampada no rosto. Ela gostou das pessoas de lá, seria fácil a convivência com eles, ela achava...

- Você vai passar a tarde aí mesmo? Já são três horas da tarde. - Nami fala avistando S/n de longe

- Eu tô pensando se eu fico com vocês ou não.

- Faz quantos dias que você tá aqui mesmo? Uns dois dias né? Já era pra ter decidido.

- Você me entende? Sabe como eu vivo lá fora? Eu apenas estou sobrevivendo, eu não vivo a vida. Viu que eu tive que te pedir uma roupa emprestada? Por isso mesmo, eu não tenho absolutamente nada.

- Mas se a sua vida é assim, do jeito que você fala, poderia se juntar com a gente.

- Não sei se viveria tranquilamente como uma criminosa pro governo. - S/n olha nos olhos de Nami - Mas só de pensar que se eu voltar pra casa, eu vou ter que viver aquela vidinha miserável de novo. Não aguento mais viver assim.

- Se junta com a gente amiga, vai por nós. Quando eu me juntei com o Luffy e o resto a minha vida melhorou muito. Eu fiquei mais feliz, sabe? Por mais que eu esquente a cabeça com o bando, eles são pessoas maravilhosas, me ajudaram muito nos momentos difíceis. Fora que se alguém mexer contigo, vão ter que se ver com a gente. - Nami sorri para S/n de olhos fechados e ela dá um sorriso simples.

- Até que é uma boa proposta.

- Você sabe lutar?

- Sim, luto de corpo a corpo. E tem uma chama vermelha que surge em mim quando eu quero, acho que isso mata qualquer um.

- Chama vermelha?

- É... é isso... - S/n olhou para mar e sentiu a brisa batendo em seu rosto, e no seu cabelo. - Quer que eu te conte um pouquinho mais detalhado? - Nami concorda com a cabeça.

...

Era uma madrugada, S/n estava andando nas ruas até que ela decidiu entrar em um bar para beber um pouco, ela estava estressada e queria relaxar para se acalmar.

O bar era velho, só de julgar as pessoas que tinham lá, talvez seria uma péssima ideia ter entrado naquele lugar. Cada passo que ela dava até o balcão, pessoas mal encaradas olhavam pra ela com olhar de desprezo, curiosidade e desejo. Só de julgar eram pessoas nojentas.

- Uma menina tão nova e bonita como você... tá fazendo o que por aqui, essas horas? Cadê os seus pais? - Um homem se senta ao lado de S/n assim que ela se senta quase na mesma hora.

- Eu te devo satisfação por acaso? Se manca, mete o pé velhote. - S/n sinaliza para o outro homem que estava no outro lado do galpão - Ei, uma dose.

- Olha a educação mocinha. Seus pais não te deram educação em casa? Uma menina tão linda, tão jovem, mas não é delicada e muito menos educada. Aqui tem homens ruins, sabia? - O homem se aproxima mais de S/n - Se você quiser, eu cuido bem de você.

- É O QUÊ? - S/n se levanta com raiva da cadeira que estava, e avança no homem - TÁ ACHANDO QUE EU SOU PUTA? SEU PEDÓFILO! - O homem apenas ri da S/n. Ela tinha uma expressão de ódio, raiva, tudo de ruim.

Mademoiselle - Vinsmoke Sanji Onde histórias criam vida. Descubra agora