Capítulo 13

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- Okay, como isso aconteceu, exatamente?? - George perguntou, seus olhos estavam focados em Sapnap e suas mãos tremiam. Sua perna não parava de balançar e ele sentia que ia desmaiar a qualquer momento.
- Eu não sei, nós fomos até a casa dele e ele não estava então resolvemos voltar mais tarde. Ele não tá em casa faz 8 horas e não atende o celular. - Sapnap diz
Merda.
Isso já aconteceu antes e não terminou bem.
George se levantou e estralou a mão.
— Acho que eu sei onde ele pode estar, mas eu preciso de um carro pra chegar até lá.
Sapnap levantou e tirou as chaves do carro dele do bolso, jogando-as para George.
— Você sabe o caminho George, você dirige.

— FOI UMA PÉSSIMA IDEIA DEIXAR ELE DIRIGIR!!! - Sapnap gritou - DREAM, COMO VOCÊ NÃO NOS AVISA UM NEGÓCIO DESSES?!
— EU TAMBÉM NÃO SABIA TÁ?
O moreno estava dirigindo como um maluco, curvas fechadas que deveriam ser feitas numa velocidade perto dos 70km eram feitas a 200km. O carro derrapava na pista, beirando o literal precipício que tinha naquela estrada. George não se incomodava em diminuir a velocidade, muito pelo contrário, ele só aumentava a mesma. Deus, todos ali tinham certeza que morreriam naquele carro.
— George, meu amor - Dream chamou - Você acha que consegue diminuir um pouco a velocidade?
Ele era cauteloso com suas palavras, não queria estressar George mais ainda. Entretanto, ele não recebeu resposta, apenas o sentimento do carro acelerar mais ainda.
— Okay, eu vou levar isso como resposta - ele murmurou.
— A gente já tá chegando. - anunciou George.
Alguns sussuros de "amém" e "graças a Deus" foram ditos.

O moreno freia o carro bruscamente, fazendo todos, menos ele, irem pra frente. Eles estavam numa floresta, no alto de uma montanha. Pinheiros enormes e arbustos compunham a flora daquele local. A neblina somente deixou tudo ainda mais assustador. No momento em que George pisou para fora do carro, ele saiu correndo em direção a floresta, escutando seus amigos correrem atrás para alcançá-lo.

No meio daquele floresta havia uma pequena cabana feita de madeira que parecia estar abandonada há anos. O moreno não hesitou quando abriu a porta com tudo, entrando na mesma.
— ALEX! Alex, graças a Deus você tá aqui!
Quackity, no entanto, não se moveu nem disse uma única palavra. Seu melhor amigo se aproximou e examinou seu rosto, abrindo um pouco mais as pálpebras para ver suas pupilas.
— Dilatadas. Estão totalmente dilatadas, mal consigo ver sua íris.
— Merda.. - sussurrou Sapnap.
— Ei, Alex, eu vou te tirar daqui okay?
Alex lentamente movimentou a cabeça, fazendo que sim. Parece que, afinal, ainda sobrou um pouco de sanidade no garoto.
George colocou o braço de seu amigo em volta de seu pescoço, enquanto sinalizava para alguém ajudá-lo com o outro braço.

Em poucos minutos todos estavam dentro do carro e Quackity havia adormecido entre Sapnap e Karl. George dirigia, mas dessa vez ele estava no limite de velocidade, indo devagar para não acordar nem assustar seu amigo drogado e adormecido.
— Viu? Ficou tudo bem, o Quackity tá bem.. Bom, não tão bem assim, mas bem
George soltou um riso fraco.
— Eu sei, desculpa por ter me desesperado, é só que dá última vez ele sumiu por duas semanas e quando eu encontrei ele eu tive que levá-lo ao hospital porque ele estava em coma alcoólico e muito, MUITO drogado
Dream colocou a mão no ombro de George para tranquilizá-lo.

— Tudo bem meu amor, eu te entendo
George o olhou, com um sorriso subitamente sendo formado em seus lábios. O loiro o encarou confuso.
— Que foi?
— Você me chamou de "meu amor"?
Vermelho foi a cor que o rosto inteiro de Dream ficou quando ele percebeu o que havia feito. George ria ao seu lado, mas estava levemente corado também.

— Obrigado por me emprestar as chaves Sap, aprecio muito
— Que isso George, todos nós estávamos preocupados com o Quackity, não foi nada
O moreno segurava seu amigo pela cintura e pelo ombro, para evitar qualquer possível queda. George acenou enquanto seus amigos iam embora e deu um selinho de despedida em Dream.

Quackity estava sentado na bancada e George cozinhava alguma coisa para eles.
— Já tá melhor?
— É, pode se dizer que sim
— Vai me contar o que aconteceu ou eu vou ter que te comer?
— Nah, vai ter que me comer
Os dois riram juntos pela própria piada até Quackity voltar a falar.
— Não mas falando sério agora, eu vou te contar sim..
— Sou todo orelhas
Quackity riu antes de suspirar profundamente.
— Meus pais... Eles.. Bom, eles venderam o Maximus e você sabe que o meu cachorro e você são os meus dois únicos pilares então agora eu tô meio bambo, se é que me entende
— Permissão pra xingar?
— Concedida
— FILHOS DA PUTA ESCROTOS DO CARALHO, ESPERO Q BATAM A PORRA DO CARRO ENQUANTO ESTIVEREM DIRIGINDO POR AI NESSAS MERDAS DE BARES, BANDO DE URUBUZENTOS NOJENTOS DA PORRA, TOMARA QUE CAIAM E QUEBREM O CU
Quackity riu alto enquanto seu melhor amigo continuava xingando seus pais de tudo quanto é nome.

— Ei Lex
— Hm?
— Você sabe pra quem venderam seu cachorro?
— Acho que pra alguém chamada dona Teresa ou coisa do tipo, eu vi no caderno deles
— A gente vai buscar seu cachorro tá? Amanhã cedo
— Isso significa que eu tô convidado pra dormir aqui?
George o encarou.
— Você é idiota Quackity? Cê tá literalmente deitado na cama que tá do meu lado, de pijama e coberto. achei que já tava óbvio
Os dois se olharam e riram, fazendo o dia se tornar menos tenso

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aobaa
como ces tao?
desculpa por esse capitulo meio bosta mas eu so percebi q queria tirar a parte do quack ter sumido dps q eu ja tinha postado 💔
nao quero escapar mt da historia ent provavelmente vou so dar um finalzinho p esse problema e voltar a focar em dnf
obrigado mais uma vez e se cuidem!
ate mais

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