Em uma trágica manhã de sexta-feira, o argentino com o nome de Martín, levanta-se de sua cama macia, indo logo para a cozinha.
Chegando na cozinha, na mesa havia um bilhete, o jovem aproximou-se da mesa, assim podendo alcançar o bilhete.
Nele havia escrito:
"Martín, tive que sair mais cedo, só volto ao anoitecer. Deixei comida na geladeira, Te amo!
— Madre."
O argentino suspirou fundo, a sua mãe, Carmen, trabalhava como garçonete numa lanchonete próxima. Infelizmente ela não ganhava bem, já que a mesma tinha problema com álcool e com a depressão profunda, então a mulher gastava boa parte de seu dinheiro com álcool.
Já seu pai, Martín nunca o conheceu, já que o mesmo havia abandonado a sua mãe, quando soube da gravidez.
Ele tinha seu padrasto, Ernesto, pai de seus dois irmãos mais novos.
Ernesto trabalhava numa fábrica de vidros, o mesmo não ganha muito e o ganhava, gastava tudo com bebidas e em bordeis.
Para esclarecer, Martín nunca teve uma relação boa e saudável com seu o padrasto, já que o mesmo sempre foi violento com ele e sua mãe, além do mesmo ter problemas com bebida e uso de entorpecentes, ele agredia o argentino e sua mãe.
A sua mãe nunca o denunciou, ela sempre o botava para fora de casa, mas no dia seguinte, o homem voltava e implorava por perdão. E ela sempre o perdoava.
Martín já o denunciou uma vez, mas Ernesto, era um grande amigo do delegado de Buenos Aires, ou seja, o caso e a denúncia acabaram sendo ignorados pela própria polícia. E com isso, o pobre argentino foi violentamente agredido com um cinto de couro, o deixando com uma pequena cicatriz em sua perna esquerda.
Ele só tinha 13 anos na época, quando Ernesto começou a olha-lo... Com aqueles olhos... Com aquele maldito olhar de malicia.
Martín sofreu assédio vindo de seu padrasto, o homem falava do corpo do argentino como se houvesse graça e malicia. Ele ficava olhando pela beirada da porta do quarto do argentino, quando o garoto se trocava, entre outros, nojento até de imaginar.
O argentino já tentou conta isso para sua mãe, mas ela sempre defendia Ernesto e negava tudo que seu filho falava. O chamando de mentiroso.
A única coisa que alegrava o argentino naquela casa, era seus dois irmãozinhos de 10 e 8 anos de idade. O mais velho, Javier e a mais nova, Maria.
Eles eram os protegidos do Martín, ele os defendia de tudo e todos, as crianças nunca chegaram a apanhar do pai, já que Martín sempre sempre se oferecia para sofrer por eles.
Voltando para seus pensamentos no presente.
O argentino deixou o bilhete de lado e foi preparar o café da manhã, de seus irmãos e o seu.
Seu padrasto não estaria em casa naquele horário, que era um alívio para o jovem argentino.
Naquela sexta-feira, o argentino iria levar seus dois irmãos para a escola e depois iria para a casa de sua melhor amiga colombiana, Catalina. Para assim, os dois irem juntos ao seu primeiro dia, no emprego novo.
— Buenos días, Hermano! — Gritou Javier indo até a cozinha, já vestido com a sua farda escolar e sentando-se na cadeira da mesa.
— Hermano! — A pequena Maria diz. — Estoy con hambre.
A menina disse, enquanto aproximava-se da mesa e sentava-se na cadeira.
Martín serviu-se os seus irmãozinhos, com bolachas e um sanduíche com o clássico doce de leite argentino.
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Fantasy | BraArg AU (Cancelada)
FanfictionCom uma infância e adolescência complicada, vários traumas, muitas obrigações, uma péssima condição financeira, vários problemas familiares, sociais e do passado, e um ex-namorado tóxico, quais foram mal resolvidos. O jovem argentino de dezenove an...