«𝑇𝑤𝑜»

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Em um lugar sem saída no canto do local eu (Vanitas) e meu parceiro Liam estávamos pensando em como iríamos chamar a atenção do nosso alvo.

- E então Liam o que você descobriu que pode chamar a atenção do nosso alvo? — Falo sem olhar ele, encostado em uma parede qualquer do lugar. — Antes de você falar eu posso tentar adivinhar?

- Pode ué

- Mu - lhe - res! — Falo confiante, pois geralmente os infelizes são um bando de tarados

- Por incrível que pareça você está errado.

- COMO?!

- VOCÊ ESTÁ ERRADOOOO! — Ele grita em meu ouvido.

- TÁ TÁ! EU JÁ ESCUTEI NÃO PRECISA GRITAR!

- MAS VOCÊ TAMBÉM TA GRITANDO!

Eu respiro fundo para eu não fazer merda.

- Fodasse. Mas enfim, o que interessa o nosso alvo se não são mulheres?

- Agradeça a mim antes de eu falar, porque descobri esse negócio não foi fácil!

-. . .

- NÃO VAI FALAR NADA NÃO? TÔ ESPERANDO!

- OBRIGADO PORRA!

- Finalmente!
Enfim, eu descobri que ele está tentando descobrir a cura de uma doença que está se espalhando rápido, ela é super séria..

- O que essa doença faz?

- Essa doença tem os seus lados bons e negativos..

- Tipo?

- Ela faz você ter um olfato melhor, reflexos mais rápidos e músculos mais fortes..

- Então essa doença é uma maravilha!

- Porém ela faz você ter uma vontade imensa de sangue que não consegue ser controlada .

- Sangue?

- Sim, eles sentem o cheiro de sangue de forma diferente e o gosto de forma diferente, porém se ficarem sem tomar sangue eles morrem.

- Nossa.. tem como saber se eles querem sangue ou não?

- Os olhos ficam vermelhos quando a vontade de sangue aparece, é nesse momento q as coisas "positivas" da doença também aparece.

- Então tá.. onde ele está agora?

- Eu vi q sempre de tarde ele toma um café na cafeteria perto da torre Eiffel.

- Então vamos fazer um plano para chamar a atenção dele e passar na frente da cafeteria!

- E qual é o plano?

- O plano é o seguinte..

[. . .]
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Noé on:


Na cafeteira, do lado de uma janela, estou comendo um bolo de morango com café.

O lugar estava silencioso e não estava lotado, mas também não esta vazio.

Lendo um livro para não despertar pensamentos do trabalho no meu descanso resolvo pedir a conta.

- Garçom!

Ele vem até mim.

- Aqui, o que precisa?

- Eu quero a conta.

- Claro, só um minuto por favor!

Eu me levanto já pegando a carteira, enquanto isso o garçom voltava da bancada.

- Deu 29,00 Euros com a gorjeta.

- Aqui está o dinheiro, até a próxima!

- Volte sempre!

Saindo da cafeteria vejo um menino correndo desesperadamente, com roupas desgastadas e sujas.
Observo ele se aproximar cada vez mais, vindo em minha direção. Eu resolvo ajudá-lo!

- Ei! Você!

- Senhor.. Por favor! — Ele olha para trás tentando achar alguma coisa, logo em seguida o seu rosto fico com cara de espanto. — Ele está vindo! Venha! — Ele pega a minha mão e começa a correr e a cada um em um segundo olhando para trás assustado.

Eu queria o ajudar, porém Paris é um lugar perigoso cheio de bandidos, e se fosse uma armadilha para me roubarem?!

Ele me leva para um beco, se escondendo atrás de uma parede.

- Ei, desculpe interromper, sei que está com medo, mas a onde a gente está e
por- — Ele tampa a minha boca com a sua mão, fazendo um sinal para eu ficar quieto, logo retirando a mão da minha boca de forma lenta.

E então vejo um homem correndo em linha reta  ignorando o beco onde estamos. O homem que me trouxe aqui respira aliviado.

- ... Desculpe senhor! Não queria te envolver nessa situação, é que aquele homem que acabou de passar estava louco!

- Como assim louco?

- Ele estava falando que queria o tomar o meu sangue e começou a me perseguir! Eu fiquei com tanto medo que só corri e te puxei para cá porque achei que poderia me ajudar..

Sangue?! Será que ele está com a doença do Vampiro amaldiçoado?! Finalmente achei alguém que admitiu ver um, preciso dele para me ajudar na pesquisa e falar suas experiências, mesmo elas sendo poucas!

- Senhor, eu estou estudando sobre isso e se eu não me engano aquele indivíduo tem uma doença muito séria.. estou tentando achar a cura, mas a única coisa que eu consegui até agora foi um tipo de "calmante", para conseguir controlar a vontade de sangue.

- Err.. Nossa! Que legal! Eu adoraria ajudar você nesse estudo!

- Sério?! — Falo com animação e brilho nos olhos — É que todos que eu pedi ajuda tinham medo, então não aceitaram..

- Eu sinto muito.. Mas eu adoraria ajudar! Até porque estou sem dinheiro e sem teto, será uma grande oportunidade para ter uma vida nova!

- Sim claro! Eu garanto que irei paga-lo muito bem!

- Que bom! E quando posso começar o meu trabalho?

- Que tal amanhã?

- Fechado!

- Então nós se encontramos naquela cafeteria nesse mesmo horário ok?

-Ok então err...

- A esqueci de me apresentar! Mil perdões! — Falo esticando a minha mão em sua direção. — O meu nome é Noé Archiviste, e o seu?

- A, o meu nome é Vanitas! — ele aperta a minha mão. — É um prazer te conhecer e receber essa grande oportunidade de trabalhar com o senhor!

- Digo o mesmo para você Vanitas, mas enfim, até amanhã!

- Até!

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Eu sei que eles se encontraram da forma mais aleatória possível, mas no anime também foi assim em minha defesa! 


Infelizmente acho que não consegui interpretar muito bem o Noé nesse capítulo, porém vou tentar melhorar no próximo!


Se puder dar estrela no capítulo irei ficar bem agradecida, isso irá me ajudar muito e também o watpad mostra a minha fic para outras pessoas!


Obrigado pela leitura ♡

«𝙾 𝚊𝚜𝚜𝚊𝚜𝚜𝚒𝚗𝚘 𝚍𝚊 𝚕𝚞𝚊 𝚊𝚣𝚞𝚕»Onde histórias criam vida. Descubra agora