«𝙾 𝚊𝚜𝚜𝚊𝚜𝚜𝚒𝚗𝚘 𝚍𝚊 𝚕𝚞𝚊 𝚊𝚣𝚞𝚕»

«𝐸𝑖𝑔ℎ𝑡»

Noé:

Em um suspiro longo eu apenas penso, naquele famoso "e se".

Se eu não tivesse gritado com ele? E se não tivesse convidado ele para jantar? E se o meu "querido pai" não estivesse aqui?

- Será que ele tá com raiva de mim?.. — Falo olhando para o chão, de forma cabisbaixa.

- Papai, tá tudo bem? — Alice fala me olhando em um vão dá porta do laboratório, e logo em seguida entrando indo em minha direção.

- Ah.. sim, claro! Não precisa se preocupar Alice! — Falo com um leve sorriso acariciando os cabelos cor de caramelo dela.

Alice apenas me olha com um sorriso triste.

- Pap-- Tio Noé, não fica triste não, vai ficar tudo bem! — Alice diz me olhando com um sorriso.

Eu apenas fico impressionado com a Alice, e sorrio.

Ouço passos e alguém aparece na porta, era a empregada.

- Senhor Noé, o Senhor Vanitas me pediu para te avisar que irá te encontrar no hospital que a.. — Ela olha para Alice, fica quieta por alguns segundos e volta a me olhar novamente. — mãe dela está.

Ele realmente vai me encontrar hoje? Talvez eu tenha uma chance de me redimir!

- Ok! Eu já vou no hospital! Obrigado!

- De nada!.. Licença senhor.. — Ela se retira do laboratório.

- Tio, eu posso ir com vocês? — Alice fala me olhando com aqueles olhinhos de cachorro abandonado — Por favooorrr!

- Queria muito que você fosse, mas crianças não podem entrar no hospital..

- Poxa.. — Alice fala cabisbaixa — Mas você poderia dar um negócio que eu fiz pra ela?

- Ah claro! O que seria?

- Calma aí! Eu vou pegar e já volto!

- Tudo bem! Te espero na saída! —Falo um pouco mais alto saindo do laboratório enquanto Alice subia as escadas.

Vou até a saída da minha casa, pego meu casaco e o chapéu.

- Noé! — Alice fala chegando correndo com um papel na mão — Aqui! Mostra isso pra mãe! — Ela fala sem fôlego por conta de correr muito, enquanto estende o braço para me entregar o papel.

- Está bem! — Falo sorridente pegando o papel. — Quando eu voltar te dou notícias. Tchau, se cuida! — Falo saindo da mansão.

Bem.. espero que Vanitas me perdoe!

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Vanitas:

- Aí que ódio cadê esse livro??? — Falo com raiva, revirando todo o espaço do quarto da mulher desacordada.

- Vanitas se acalma! Você tá me irritando já! Depois fica falando das minhas espinhas, elas são de estresse.. COISA QUE VOCÊ ME DÁ MUITO ALIÁS! — Liam fala com dois livros aleatórios na mão que ele achou no quarto.

- Liam, meu querido aprendiz.. Cala. A. Sua. Boca! — Falo irritado, e suspiro para não perder o controle. — Tenta conversar com uma das enfermeiras, ou com as faxineiras, vai que elas acharam algum livro né?

- Tá bom então — Liam abre a porta, quando vai sair da sala, ele fecha bruscamente a porta. — O alvo tá vindo.

- Puta que pariu! Se esconde, rápido!