«𝐹𝑖𝑣𝑒»

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Vanitas:

Já faz uma semana que estou trabalhando aqui, eu e o Noé.. quero dizer, alvo, estamos até nos dando bem. Agora eu sei de algumas coisas a mais que vão ajudar a completar a minha missão!

Por enquanto, conheço apenas uma parte do 1° andar da casa, nunca subi para os outros andares.

O telefone toca, Noé atende:
- Alô?

"- Alô, bom dia.. o senhor é o médico de.. Vampiros?" — Diz uma voz fina, parecida de uma criança.

- A.. Na verdade, estou estudando sobre isso, mas acho que posso ajudar de alguma forma! O que aconteceu? Precisa de ajuda?

"- Minha mamãe.." — A criança começa a ficar com uma voz chorosa, não dando para entender direito o que estava falando.

- O que aconteceu com sua mãe?

"- Ela está atrás de mi- mim!" — Fala a criança prantos, com o nariz entupido e
gaguejando. —" E os olhos dela, que eram um lindo cor de mel.. agora estão.. diferentes, ela tá diferente! Até a postura dela, o jeito dela.. "

- Ela está desesperada por sangue?

"- Uhum.." — A criança começa a chorar baixinho, mas ainda dava para ouvir na ligação.

- Qual é o seu nome garotinha?

"- A- A- Alice.."

- Que lindo nome! Onde você mora?

Eu ouvia atentamente a conversa entre eles, enquanto arrumava algumas coisas que Noé me falou para arrumar caso algo assim acontecesse.

Noé desligou a chamada telefônica. — Vanitas, vamos atrás dela! — Ele disse me olhando

- Onde ela está então?

Noé pega um mapa e mostra apontando com o dedo o lugar onde a garotinha estava. — Ela está aqui.

- É meio longe né?

- É.. principalmente indo andando

- Mas você não tem um motorista?

- Olha, o meu pai não pode saber q eu estou dando um de "médico", então eu não posso ir daquele jeito!

- Então vamos de bonde?

- Também não vai dar

- DE TREM?!

- Também não tem jeito

- MEU DEUS, POR QUE????

- Meu pai..

- Vou matar ele.

- HAHSJAKAJSKA! Eu sei que ele é bem chato em relação a isso, mas ele diz que faz isso pelo bem da nossa família

- Hum.

- O que?

- Nada não. — Falo saindo do laboratório, indo em direção da saída da mansão. — Então vamos ter q ir andando mesmo?

- Pelo jeito.. sim

- Tá bom.

Noé vai por um caminho diferente do que eu estava imaginando

- Por onde você vai?

Noé me mostra o mapa — Eu vou por esse caminho — Ele aponta com o dedo e percorre o caminho que ele estava planejando usar para ir até a casa da menina

- VOCÊ TA MALUCO?

- Pq?

- Esse caminho é muito longo! Até chegar lá a garota tá morta — Falo como se fosse
óbvio — Se for para ir por esse caminho é melhor nem ir, a menina vai morrer de qualquer forma

«𝙾 𝚊𝚜𝚜𝚊𝚜𝚜𝚒𝚗𝚘 𝚍𝚊 𝚕𝚞𝚊 𝚊𝚣𝚞𝚕»Onde histórias criam vida. Descubra agora