«𝐹𝑜𝑢𝑟»

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Noé on:


As minhas perguntas foram breves e básicas. Diferente dos meus pais, eu quero conhecer melhor meus funcionários, ser amigo, ter uma relação de amizade com eles, então essas perguntas simples e básicas são para me aproximar melhor deles.

Vanitas respondia a maioria das perguntas de forma rápida e direta, apenas a minha pergunta sobre seu sobrenome que ele travou, e ele respondeu falando: "Meus pais morreram, sou órfão, não sei o meu verdadeiro nome e nem sobrenome, e quem me deu o meu nome foram alguns companheiros de rua, por isso não tenho sobrenome".

Depois disso, a gente foi para a minha casa. No caminho, Vanitas puxava assunto sobre o trabalho e como seria, além de como ele planejava o seu desempenho lá. Fiquei feliz ao ouvir ele dizendo isso. Respondi como iria ser, expliquei como ele iria trabalhar e me ajudar na organização, entre outras coisas essenciais no lugar de trabalho..

Vanitas on:


Chegando na casa.. na verdade, mansão. Poisé! O muleque é rico, mas eu não imaginava que era nesse nível de riqueza!

Se eu descrever a entrada eu vou escrever um texto de tanta coisa que tinha, então eu vou descrever como ela é dentro!

O lugar era um corredor cheio de quadros, o chão era de madeira clara, com um tapete comprido vermelho, indo do começo até o final do corredor, que levava ao um lugar amplo com uma escada enorme, se dividindo em dois  no meio do cômodo e nos outros dois lados tinha uma porta, levando em outros cômodos da casa.

Tudo era tão claro que eu achava que iria ficar cego de tanto olhar, as paredes e escadas brancas, as portas cinzas claro, maçaneta dourada, algumas plantas no ambiente também, e adivinha de que cor era os vasos? Se você falou branco você acertou.. parabéns! Que novidade não é mesmo?

- VANITAS!

- PARA DE GRITAR JU-... — Merda! Esqueci com quem eu estava falando! — Cof, Cof! Digo.. desculpe ao meu comportamento inadequado, estava distraído, aliás que casa bonita e.. moderna! — Digo dando um sorriso.

- A.. não precisa dizer desculpas! Você vai ter tempo suficiente para conhecer a casa, mas antes eu quero mostrar o nosso local de trabalh-

Noé foi interrompido por uma.. perai, acho que duas vozes femininas.

- Misericórdia! Vanitas lamento ter que te meter em uma leve convulsão, mas eu te garanto que será melhor a gente fugir do que se meter na conversa delas!

Eu nem tive tempo de responder, fui arrastado por Noé que pegou a minha mão e saiu correndo do local, entrando em vários lugares da mansão, correndo desesperado, até parecia que ele iria morrer.. bom, de qualquer forma ele vai morrer pelas minhas mãos mesmo, mas infelizmente não será agora.

- NOÉ! ONDE VOCÊ TÁ ME LEVANDO? — Digo quase atropeçando em um dos vários tapetes da mansão.

— EU NÃO SEI, MAS SE AS MINHAS IRMÃS TE ENCONTRAREM VÃO AVALIAR VOCÊ ANTES MESMO DE VOCÊ COMEÇAR O TRABALHO!

- E POR QUE- — A mão de Noé tampou a minha boca, e em seguida ele faz um sinal com a outra mão para eu fazer silêncio, tirando a mão dele na minha boca devagar.

Quem ele acha que é para fazer isso!? Não vejo a hora de matar ele!

Duas garotas estavam passando pelos corredores, enquanto eu e Noé estávamos encostados em uma outra parede vendo elas correndo.

- Pronto.. — Noé volta o olhar para mim — Me perdoe Vanitas pelo imprevisto, venha vou te mostrar a área de trabalho antes que elas venham novamente.. — Disse o Noé enquanto estava indo para a área de trabalho.

«𝙾 𝚊𝚜𝚜𝚊𝚜𝚜𝚒𝚗𝚘 𝚍𝚊 𝚕𝚞𝚊 𝚊𝚣𝚞𝚕»Onde histórias criam vida. Descubra agora