Depois de voltarem para casa, Nop e Sinn haviam ido embora, pois Nop tinha que trabalhar no dia seguinte. Mon e Sam terminaram de comer e Sam se ofereceu para lavar a louça, acabando por quebrar alguns pratos e copos, fazendo com que Mon assumisse o trabalho. E Sam prometeu que compraria uma louça nova para Phon, como desculpa por ter quebrado os antigos.
Foram dormir e Sam acordou bem cedo no dia seguinte, a primeira coisa que seus olhos captaram foi os cabelos de Mon, que estava deitada na cama com ela - a cama era de solteiro, mas era grande o suficiente para que coubesse as duas. Mon à estava abraçando; o braço envolvendo sua cintura e sua cabeça deitada em seu peito, os olhos fechados e ela roncava um tanto alto, o que fora o motivo para que Sam tivesse acordado mais cedo.
Sam deu uma risadinha fraca com o barulho que Mon fazia.Ela, lentamente, se separou do abraço de Mon, desceu da cama e saiu do quarto, sem fazer um barulho sequer: assim, não acabaria acordando as duas irmãs que dormiam no quarto.
Quando saiu do cômodo, encontrou Aou, que saía do quarto de Phon.- Bom dia, Vossa Alteza. - Aou cumprimentou, fazendo uma mesura para Sam, que riu de sua atitude.
- Por favor, não faça isso. Eu me sinto desconfortável com o meu sogro me tratando assim. - Sam pediu. - Pode me chamar de Sam.
- Desculpe. - Aou pediu. - Precisa de alguma coisa?
- O senhor sabe onde o Nop mora? Eu não fui muito gentil com ele na noite passada, gostaria de me desculpar. - Sam explicou.
- Se você quiser, eu te levo até a casa dele. - Aou ofereceu. - Fica no caminho da minha padaria.
- Se não for incômodo. - Sam viu Aou negar com um sorriso. - Ok. Eu só vou me arrumar, é rápido.
Minutos mais tarde, Sam e Aou estavam dentro do carro de Aou, que dirigiu por algumas ruas até parar na frente de uma casa tão pequena quanto a casa de Mon.
- Esta entregue. - Aou disse. - Quer que eu te espere pra levar você de volta?
- Não precisa, obrigada. O senhor foi muito gentil por ter me trazido até aqui. - Sam agradeceu. - Bom trabalho.
Aou se despediu e Sam desceu do carro, vendo-o se afastar até sumir ao dobrar a esquina.
Sam se virou, levantando a mão, pronta para bater à porta mas, quando iria o fazer, a porta foi aperta e Nop recebeu um soco na testa.- Ai! - Nop olhou com raiva para Sam.
Ela não gostou nem um pouco de ser olhada daquele jeito, mas se controlou, era ela quem estava errada: além de ter humilhado Nop na noite anterior, agora tinha batido nele.
- Oi. - Sam cumprimentou, vendo Nop erguer uma sobrancelha enquanto acariciava o local machucado. - Preciso conversar com você.
Nop suspirou, erguendo seu braço e olhando as horas em seu relógio de pulso.
- Ainda tenho tempo antes do horário de ir pro trabalho. - Nop disse, se afastando e dando passagem para Sam. - Entre.
Sam passou por Nop e entrou na sala de estar da casa, se acomodando no sofá de três lugares logo em seguida. Nop fechou a porta e se sentou no mesmo sofá, com uma distância de um assento entre eles.
- Só vou te pedir pra não falar muito alto, tudo bem? O Sinn tá dormindo ainda. - Nop pediu, indicando com a cabeça a porta fechada, que devia ser o quarto.
- Certo. - Sam assentiu, olhando em volta, notando que a casa, por dentro, era ainda menor que a casa de Mon.
Mon contou que antes do acidente eles eram bem de vida, moravam ali em Khlong Toei, mas tinham mais dinheiro que a maioria das pessoas. Mas que, depois do acidente, foram morar naquela casinha pequena, porquê era o que Nop conseguia pagar.
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Princess Charm School - MonSam
RomanceMon é uma garota pobre que vive em uma comunidade humilde em Bangkok. Até que, em um dia, seu nome é sorteado para terminar os estudos e se formar na Escola de Princesas. Quando chega lá, conhece Sam, a futura Rainha e o amor de sua vida. Mas também...