Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores colégios de Nova Orleans e acabar sendo transformada em vampira. Agora, tomada pelo triste desejo de se despedir de quem ama, ela volta par...
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Os 10 minutos se passaram e eu estava no meu quarto aguardando algum sinal de vida de Jacob pelo celular.
Após tomar um banho rápido, vesti um pijama simples, composto apenas por uma calça de moletom e uma blusa cinza larga, sem estampas, mas com um tecido muito confortável.
De repente, ouço o som do motor de uma moto parando em frente à casa e, quase no mesmo instante, reconheço o cheiro de Jacob. Abro a porta da minha sacada e olho para fora. Ele já tinha descido da moto e segurava sua mochila pela alça.
- Jake! - sussurro de forma audível para que ele pudesse escutar. Ele olha para cima e vejo um sorriso radiante iluminando seu rosto. - Por que você voltou?
- Vim dormir com você. - responde ele, enquanto abre os braços, como se quisesse demonstrar que realmente veio.
- Mas não precisava. - balanço a cabeça em negação, porém feliz por ele ter voltado.
- Eu sei. Mas é isso que eu quis dizer na ligação, lua. Eu sempre vou escolher estar ao seu lado, independente do que aconteça. - ele coloca as mãos nos bolsos do moletom e dá um leve encolher de ombros, parecendo convicto e tranquilo com o que dizia.
Dou um sorriso, tentando não transparecer a minha tristeza com o que ele havia dito. Eu também queria escolher sempre ficar ao seu lado, mas não podia, não é? A cada dia que se passa nossa relação parece ficar mais intensa ao mesmo tempo em que minha mente parece se torturar mais.
Ele parece perceber o meu silêncio e olha para a árvore perto da sacada, apontando com o indicador.
- Você pode vim abrir a porta? Ou prefere que eu suba pela árvore fazendo parkour? Acho que consigo. - ele propõe, franzindo as sobrancelhas, o que me faz rir um pouco.
- Você consegue se machucar, isso sim. - digo, achando graça. - É melhor eu descer, espere um pouquinho.
Saio da sacada e a fecho, me segurando para não ir muito rápido até a porta. Quando chego até ela, a destranco e a abro, vendo Jake parado bem na frente. O abraço fortemente, passando os braços por volta de seu corpo. Eu não tinha a mínima idéia do quanto eu precisava disso depois da nossa conversa.
- Obrigada por ter vindo. - agradeço, sentindo vontade de chorar, saindo do nosso abraço. Eu não queria deixá-lo. Não queria de jeito nenhum.
Seguro em sua mão, o puxando até que nós dois estivéssemos dentro de casa e eu pudesse fechar a porta novamente.
- Mas você é maluco. Deve está cansado e mesmo assim dirigiu. - brigo, tentando fazer uma expressão de brava.
Ele rir, passando o braço por cima dos meus ombros.
- Não culpe um homem por vir dormir com a sua lua. - retruca, me fazendo parar para refletir novamente sobre o significado do apelido.
- "Sua lua". - murmuro, lembrando de um termo diferente, mas que de alguma forma pareceu fazer sentido. - Talvez algo como "sua musa". É esse o significado? - pergunto, o olhando com expectativa.
