•°terceiro dia°•5

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||Douma||

Ah... droga...

Descobri que o Akaza dono não pode tomar sorvete na minha frente. Eu realmente queria que fosse outra coisa...

Desviei o olhar do menor, de qualquer forma eu comprei um guarda-chuva por conta do tempo chuvoso que está tendo recentemente.

-" Oque foi Douma?"- sai do meu transe, balançando a cabeça para os dois lados-

-" Nada amorzinho"- olhei para o rosado e lembrei do sorvete em sua mão, me fazendo voltar com os pensamentos +18.-

Eu sou mil vezes mais refrescante que esse sorvete. Que inveja...

-" Cara... você é gay? É por causa dos seus olhos coloridos? Por que fica corado toda vez que me olha?"- Sinto minhas bochechas esquentarem mais ainda, droga, fui descoberto-" Oque o pessoal vai fazer sobre isso...?

-" E_eu? Hum... ur... c_claro que não"- olhei para o lado e ri de maneira nervosa-" Eu corei? Puff, claro que não, isso ocorreu porquê.... porquê... porquê eu ainda estou resfriado! É, é isso mesmo!"

-" Aham... você disse que estava melhor agora a pouco..."- cerrou os olhos e me encarou profundamente.-

Perdi no argumento.

-" perguntando porque? Por acaso eu faço o seu... tipo ideal?"- sorri ladino o provocando, percebendo seu rosto ficar surpreso e vermelho-" Ah, você não encosta em onis mulheres... isso faz você... gay?"

-" Oque?! Não! E_eu sou... heter... não te interessa."- terminou o sorvete olhando para o chão raivoso-

-" Hm? Então significa que você é meu marido hetero?"- levei um soco no estômago-" Aí! Doeu..."

-" Era pra doer mesmo, arrombado."- continuou a caminhar, avançando um pouco a minha frente-

Peguei meu leque, escondendo meu sorriso, sentindo minhas bochechas esquentarem e fechei meus olhos levemente.

Acho que eu vou ter que levar o Akaza dono para um quarto de hotel...

.

poderemos resolver todo esse avorolço...

.

Nossa, terminei meu sorvete. Enfim, ontem quando a gente estava entrando no quarto, eu 'lembrei' mais ou menos, do que aconteceu na noite em que a gente se 'casou', ou melhor, se pegou de jeito.

Essa memória foi desbloqueada quando eu toquei na bochecha do rosado, enquanto ele estava retirando o sapato. Eu fiz isso de maneira inocente, nem tinha percebido algum tipo de malícia, fui apenas perceber quando o menor corou...

E bum, a memória apareceu do nada!

Senti um pingo de chuva cair no meu lindo e belíssimo cabelo.

•°De repente casados°•||Doukaza||Onde histórias criam vida. Descubra agora