Que saudade que eu sinto da tarde serena, da criança pequena que só queria brincar...
Que saudade que eu sinto do cafuné no cabelo, daquele cheiro de chuva e terra no ar....
Que saudade que eu sinto da família reunida, sem se preocupar com a partida ou a chegada em qualquer lugar...
Que saudade que eu sinto de não precisar usar meu instinto e apenas me aventurar...
Que saudade que eu sinto das brincadeiras de roda, dos beijos escondidos e brincadeiras ao luar...
Que saudade que eu sinto de ser apenas uma criança cheia de sonhos e esperanças à espera de concretizar...
Que saudade que eu sinto do olhar inocente, da alma sorridente e amor a transbordar...
Que saudade que eu sinto de não precisar usar meu instinto para traumas suportar...
Que saudade que eu sinto daquela infância, que guardarei na lembrança para me curar...
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A arte de ser mulher
PoésieQuando o mundo real se tornou insuportável foi o mundo das letras que me trouxeram da escuridão...