Consequências do Passado - Adaptação Simoraya

Capítulo 19 - Penúltimo Capítulo

Narra Soraya:

Simone voltou a ser como era antes: carinhosa e amorosa. Até o momento estive pensando em tudo o que aconteceu entre nós. Foi um turbilhão de coisas que passavam pela minha cabeça, e que me fez entender que a vida tem seu "alto e baixo". Cada dia pode ser um recomeço, pois às vezes alguém ou alguma coisa te derruba, e com essa "caída", temos que ser forte, nos levantar, e começar de novo. Ninguém é perfeito, e ninguém é igual a ninguém. Cada um tem uma personalidade diferente, e opiniões diferentes. Possa ser que Simone não tenha me enganado, mas, se ela me enganou, ela atuou muito bem.

Simone realmente não me enganou? Ou pregou uma peça em mim? Eis a questão.

Um dia depois...

Quando acordei, dei de cara com um recado e um envelope branco que Simone deixou em cima da cômoda. No bilhete estava escrito:

"Meu bem...

Este envelope contém uma quantia em dinheiro suficiente para você comprar um lindo vestido e um lindo calçado para a nossa grande noite. Essa é uma parte do meu presente de casamento. Espero que goste. Te amo muito, minha pequena onça! ♥"

— Simone é um amor! — exclamei maravilhada.

Aprontei-me e saí para comprar o vestido e o calçado. A felicidade estava de volta a minha vida, e digo que dessa vez estou muito mais feliz, com Simone ao meu lado dando seu amor e tudo que há de bom para mim.

Já estava tudo pronto: vestido e sapatos comprados, acessórios prontos, e penteado planejado. Depois disso arrumei algumas coisas na casa, pois era meu dia de folga. Simone não quis que eu fosse trabalhar, pois queria me dar um descanso, mas, mesmo assim não descansei porque tinha a casa para arrumar. Mais tarde busquei as crianças na escola, e antes de irmos para casa passamos no shopping para lancharmos e assistirmos algum filme que estava em cartaz. O tempo passou muito rápido. Chegamos em casa, e Simone já tinha preparado o jantar para nós.

— Oi meu amor... — Simone disse.

— Oi... — respondi lhe dando um beijo.

— Mamãe! — Alice exclamou a abraçando.

— Oi minha princesa! — respondeu Simone retribuindo o abraço.

— Ei... Não vai falar comigo? — Simone disse para Heitor.

Heitor correu diretamente até Simone, a abraçando e dando-lhe um beijo em seu rosto.

— Achou que eu não ia falar com você mãe? — perguntou ele.

— Achei. — respondeu Simone com ironia.

Heitor apenas riu, e subiu para seu quarto.

— Daqui a pouco desça para jantar com a gente! — exclamou Simone.

— Ok mãe... — Heitor respondeu.

— Gostou do presente que te dei hoje? — perguntou Simone.

— Com certeza. — respondi sorrindo. — Que foi Alice? — perguntei.

Alice estava fazendo biquinhos imitando beijos, enquanto fazia aquela cara de danada.

— Para com isso menina! — a repreendi um pouco envergonhada.

— Deixa ela meu bem... — falou Simone, com seu braço esquerdo em volta da minha cintura.

— Vocês são as melhores mães do mundo! — disse ela com um enorme sorriso.

— E você é a melhor filha do mundo! E claro, não podemos esquecer o Heitor, porque senão ele fica bravo. — falou Simone rindo.

Alice nos abraçou. Um abraço forte e sincero, verdadeiro. Agradeço muito a Deus pela família que tenho.

Narra Simone:

O jantar foi alegre e descontraído. Todos estavam felizes, e eu estava mais ainda, pois no dia seguinte estaria completando mais um ano de união com Soraya. Desde o primeiro dia que a vi, sabia que eu seria a mulher de sua vida. Fiquei desapontada com tudo que aconteceu com ela: aquela brincadeira idiota que Alessandro fez, a tristeza que tomava conta de sua vida, aquela terrível depressão que a acompanhou por um tempo, os insultos da Michelle, enfim... Realmente fiquei mal por isso, mas agora está tudo ocorrendo muito bem com Soraya e comigo. Até porque Michelle e Alessandro se arrependeram do que fizeram e pediram perdão a ela. Comecei então a relembrar de todos os episódios, de todos os momentos que passamos juntas, desde os momentos de luta até os momentos de nossa vitória. Lembrei-me do dia em que Alice e Heitor nasceram. Foi o dia mais feliz da minha vida. Nem parece que duas crianças de sete anos já foram dois bebês tão pequeninos e frágeis. Quando eles começaram a dar seus primeiros passos, fiquei emocionada. Um momento épico e único. Dava vontade de pegar esses momentos e guardá-los dentro de uma caixinha. Mas já que não dá para guardar em uma caixa, vou pegar esses momentos e guardá-los em minha memória, para sempre.

— Mamãe, vamos jogar videogame depois que a gente jantar? — perguntou Heitor para mim.

— Claro filho, com certeza! — respondi sorrindo.

— Eba! — exclamou ele.

Jogamos muito, muito mesmo. Foram várias partidas de futebol. Até que chegou certo momento que Heitor ficou exausto, e não resistiu ao sono.

— Acho que vou dormir mãe. Estou com sono. — disse Heitor, enquanto bocejava.

— Então vai dormir, pois amanhã você tem que ir a escola. — falei.

— Ta bom. Então vamos. — falou Heitor.

— Vamos! — confirmei.

Subimos as escadas, abracei Heitor, e cada um foi para seu quarto. Quando entrei, vi Soraya com uma camisola preta provocante, que me fez pirar.

— Você está maravilhosa nessa camisola sabia? — disse a olhando dos pés a cabeça.

— Você acha? — perguntou Soraya, enrolando uma mecha de seu cabelo com o dedo polegar e o indicador, vindo até mim.

— Com certeza... — respondi colocando meu braço esquerdo em volta de sua cintura puxando-a para mim, e minha mão direita acariciando seu rosto.

Começamos a nos beijar intensamente. Após o beijo, eu a puxei pela sua mão, com delicadeza em nossa cama. Em meu colo, Soraya começou a beijar e morder meus lábios, aquilo estava bom... Aquilo era bom. Em meio a beijos e carícias, comecei a retirar a alça de sua camisola, deixando uma pequena parte de sua lingerie branca à mostra. Soraya começou a retirar minha camiseta, que também era branca, mostrando assim meus seios que estavam ainda cobertos pelo sutiã. Tirei a outra alça de sua camisola, deixando-a completamente de lingerie. Soraya tirou minha calça, deixando-me só com minha lingerie à mostra. A deitei na cama, e comecei a acariciar seu rosto, e beijar seus lábios lentamente, indo depois para seu pescoço, em seguida beijando sua barriga... E foi assim até deixá-la totalmente despida. Soraya tirou minha calcinha e em seguida, meu sutiã, deixando-me como vim ao mundo, e continuamos a nos beijar.

— Simone... As crianças... Elas vão acordar. — disse Soraya, com voz melosa, enquanto eu beijava o canto de seu pescoço.

— É só fazermos baixo, que elas não irão acordar ok? — falei, em meio aos beijos.

— Ta bom... — respondeu ela, retribuindo meus beijos.

E assim, retirei sua lingerie, observando a obra de arte. Em seguida, sem muita demora, a penetrei com dois dedos, dando beijos provocantes para abafar o som de nossos gemidos. Senti, tanto a minha respiração como a da Soraya ofegante. Aquele momento de prazer estava completamente maravilhoso. Fazia um bom tempo que não tínhamos relações íntimas, e aquilo estava bom demais. Soraya sabia agradar-me, e eu sabia agradá-la. Aquela noite estava inesquecível.