Capitulo 17

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Liguei á minha mãe, ela quer que eu a vá ver em breve, eu prometi faze-lo. Quando saio da casa de banho com umas jeans justas claras e uma blusa azul que o mordomo de Jamie comprou, por baixo eu estou com uns bóxeres dele, isso e escovar os dentes com a escova dele faz-me sentir que eu estou a provoca-lo mesmo sem ele saber, sinto que estou a 11 anos atrás que eu sempre fazia esse tipo de coisas, Jamie esta à minha espera para descer-mos para tomar o pequeno almoço , talvez juntos com os seus pais. Fico nervosa. Jamie aproxima-se de mim e beija-me. Eu adoro cada vez mais isto, mas por outro lado sinto raiva por gostar. Quando estou ao lado dele, eu esqueço que eu estou apenas em missão, mas eu posso aproveitar que o meu marido é o mais gostoso da América e simplesmente me entregar a ele, quando a missão acabar isto também acabara.Eu acho que sim.

- Vamos. Diz Jamie e dá-me a mão. Eu só preciso de mais um pouco dos seus lábios nos meus para me acalmar. Eu me encosto nele puxando-o para mim e vejo o sorrir com a minha atitude eu não consigo não sorrir de volta, e beijo-o, tento tirar tudo dele para mim, um beijo muito intenso que só quebra-mos quando estava-mos sem folego. Eu sorri.

- Sim vamos. Eu digo dando-lhe a minha mão. Ele sorri mais uma vez. Mas eu simplesmente não consigo resistir aquele sorriso. Sai-mos do "sótão" de Jamie e desce-mos varias escadas até a sala de jantar. Sentados estão o pai de Jamie na cabeceira e a sua mãe do lado esquerdo.

- Bom dia. Diz Jamie sorridente. E puxa-me a cadeira para eu me sentar ao seu lado e ele enfrente há mãe.

- Bom dia. Eu digo tímida.

- Bom dia queridos. Diz a mãe de Jamie sorridente. Jamie senta-se e começa a servir-se a mim e a ele para o pequeno almoço. Ele ainda se lembra de tudo o que gosto de comer pela manha.

- Isso é serio Jamie, vocês são casados? Pergunta o pai de Jamie.

- Mais serio impossível, eu mais tarde mostro-lhe até a papelada. Jamie diz firme.

- Eu estou muito feliz por vocês, eu sei que você ficou mal quando ela foi embora, eu não quero mais vê-los assim, eu quero muito que sejam felizes juntos, se é a única maneira de serem felizes. Diz a mãe de Jamie. Eu fico surpresa com a palavras dela e Jamie tambem. Ele sofreu muito quando eu fui embora ? Senti-me mal por isso.

- Como sabe-mos que você não ira ir embora de novo? Pergunta-me o pai de Jamie e eu congelo, nunca pensei que ele me iria perguntar uma coisa destas tão directamente.

- Eu simplesmente não tenho a mesma idade que eu tinha, eu sei o que quero Senhor Dornan. Eu respondo firme, mas ele me mete medo. E se ela já sabe que eu sou da CIA?

- Desta vez e para valer. Jamie completa e sorri para mim.

Eu não sei como me sinto, como se a minha vida fosse uma verdadeira mentira, esta é a minha vida realmente, não estou a fingir ser outra pessoa como nas outras missões, é realmente a minha vida e isto esta a assustar-me muito.

- Cristina saiu daqui aos gritos ainda há pouco. Diz a mãe de Jamie.

- Ela não tinha nada que vir aqui insultar a Dak. Diz Jamie de imediato.

- Ela a insultou? Pergunta o Senhor Dornan.

- Sim. Eu respondo.

- Eu não sei o que deu nela. Diz o senhor Dornan.

- Foi ela que estragou a relação de Jamie, ela não deve estar feliz que não deu certo o tempo todo. Explica a mãe de Jamie.

- Porque ela estragou a vossa relação? Pergunta para nós.

- Ela tinha ciúmes de nós, ela sempre foi uma mimada que tinha que ter todos os homens que queria, e você e o pai dela tem a sempre empurrado para cima de mim. Jamie fala.

- Jamie! O pai dele chama atenção por não gostar de ouvir as verdades.

- È verdade, eu nunca tive nem vou ter nada com ela, ela nunca aceitou que eu sempre quis a melhor amiga dela. Jamie explica.

- Melhor amiga? O pai de Jamie pergunta confuso.

- Sim, Dak e Cristina eram melhores amigas na altura. Jamie diz.

- E ela teve coragem de fazer isso a melhor amiga? Pergunta a Senhora Dornan chocada.

- Ela teve. Eu confirmo.

- Bem, tudo esta bem agora e é isso que importa, não vamos ligar para ela. Diz a minha sogra.

- Tenho de ir. Diz o Senhor Dornan saindo da mesa. Ele não parece feliz por estarem a dizer mal da mulher que ele elegeu-o para o seu filho, e graças a deus o seu filho não dá a mínima para ela o que me deixa feliz. Termina-mos o pequeno almoço e Jamie me leva para a parte de trás da casa, ao fundo tem um lago, e eu posso olhar para o lado direito e vejo a vedação que dá para a casa de Cristina. Deu me um raiva deles morarem tão perto este tempo todo. Eles sempre se podiam ver.

- Isso é verdade, de você não querer a Cristina? Eu pergunto. Mas porque eu fui perguntar um coisa dessas. Chega-mos ao local onde tinha os cavalos.

- È... mas porque perguntas? Ele pergunta-me "pegando" dois cavalos e levandos para um descampado.

- Ela é bonita e atraente, ela mora tão próxima de ti, ela anda atrás de ti há 11 anos, e meio que normal eu perguntar? Eu acabo por perguntar. E ele me ajuda a subir num cavalo e ele sobe o outro.

- Primeiro ela não é tudo isso, segundo ela mora perto de mim mas isso não significa nada, e terceiro e o mais importante ela esta num circuito muito restrito para mim. Jamie diz e nossos cavalos andam lentamente. Parece que eu não perdi o jeito de andar a cavalo.

- Um circuito muito restrito? O que? Eu pergunto sem perceber o que ele queria dizer. OS cavalos afastam-se cada vez mais da casa.

- Sim, eu já te disse isso, tudas as mulheres que conhecem você ou são ou foram próximas a si são um circuito restrito para mim. Ele explica. O que? Ele não se envolve com pessoas que eu conheço, porque?

-Porque? Porque você não se envolveu com pessoas que eu conheço? Eu pergunto de imediato.

- Cada um tem a sua maneira de lidar com as coisas, eu precisei estabelecer algumas regras na minha vida, se aquilo se chamava de vida. Eu precisei me afastar de tudo o que me fazia lembrar de você. Ele diz sem olhar para mim.

- Eu não fazia ideia. Eu digo espantada.

- Houve uns anos que simplesmente eu não me importava em sentir dor física, em sentir adrenalina, em sentir medo, eu precisava sentir algo assim tão forte para deixar de sentir o que estava a sentir. Ele diz triste. Suas palavras me partem o coração, ele sofreu, ele sofreu muito com a minha partida e eu a pensar que ele nem se importava. Mas ai cai a fixa, nós não podemos fazer isto e acabar magoados outra vez. Nós estamos só a pior as coisas.

- Jamie, nós não podemos fazer isto, eu estou em missão, e quando ela acabar eu simplesmente vou voltar para Nova York, isto é o meu trabalho é por isso eu concordei com isto, mas nós precisamos parar, parar, pois isto só vai pior as coisas.

- È assim para você, a missão acabar e você vai embora. Ele diz chateado. Eu não respondo.

- Bem ... eu sei que é isso, você só voltei pela missão, mais nada. Mas enquanto temos este mesmo pouco tempo juntos deve-mos saber aproveita-lo. Ele diz.

Nos desce-mos dos cavalos e prende-mos os numa arvore.

- Eu não sei, isso não pode ser assim, eu estou a envolver demais a minha vida nesta historia, eu tenho que me focar na missão e mais nada, eu não quero mais fazer isto. Eu vou me embora. Eu digo e viro-me de costas para ir embora.

- A onde é que você vai? Ele pergunta segurando o meu braço.

- Ver Sara ,e depois devo ir ver aos meus pais. Eu digo olhando naqueles lindos olhos.

- Eu vou com você. Ele logo diz.
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Ja leram a minha nova história chamada " A escolhida " não percam ainda hoje vou actualizar

O Meu MaridoOnde histórias criam vida. Descubra agora