XII. Saudade

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Ó, maldito exílio
Exílio de teus carinhos
Por quanto tempo durará
Este árduo caminho?

No coração, um espinho
Na alma, uma agonia
No corpo, um anseio
Foi-se a longa apatia

O ser, por ti, anseia
Como oásis no deserto
O carinho que tu semeia
Logo se torna em afeto

Teu rosto, uma visão
Tua pessoa, um sonho
Tua alma, uma virtude
Me liberte desta prisão

Prisão que se chama saudade
A prisão que me consome
Cativeiro do meu afeto
Afeto com sinceridade

Alegorias e Versos - Tomo VOnde histórias criam vida. Descubra agora