XXXII. Vinho da Condenação

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Para um coração gelado
E como o gelo, partido
Um vinho da condenação
Para afogar o diluído

A noite cai mais uma vez
E dela, saem os ébrios
Os boêmios e degenerados
Por seus demônios, tragados

O inferno noturno
Presente nos bares
Nas ruas e nos lares
Em sofrimento taciturno

A ti, meu vinho, meus lamentos
Minhas promessas e decepções
Que foram jogados ao vento
Meu corpo em sublimação

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