XXVIII. Paixão Proibida

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Oh, quem dera eu pudesse
Amá-la sem cessar
Mas, ah, o destino engana
E sinto meu passo congelar

Meu pulso a desaparecer
Minha chama a apagar
Sentimento a desvanecer
O espírito a murchar

Oh, quem dera uma vez
Amá-la sem medida
Mas nós seríamos dignos
De tal paixão proibida?

Meu Deus, me acalenta
Eu e o coração vacilante
Pois não estou inconstante
E a agonia só aumenta

Alegorias e Versos - Tomo VOnde histórias criam vida. Descubra agora