De tanto estar paralisado
Meus ossos congelaram
Inerte, sem nenhuma ação
Que me leva à inaniçãoPálido, estéril
Meu corpo a definhar
Corpo largado aos vermes
Lentamente a devorarMinha carne como ceia
Meus ossos a enterrar
Minha canção a abafar
Como a morte da sereiaSer sempre invisível
Destinado ao esquecimento
Ao meu caixão, sem lamentos
Além do suprassensível
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Alegorias e Versos - Tomo V
PoetryUma coletânea de poesias e textos de um vagabundo bêbado