Capítulo 08

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GENTE, DECIDI NÃO COLOCAR MAIS AS MENSAGENS DE REDES SÓCIAS FAKES EM IMAGENS E APENAS ESCREVER NO CAPÍTULO. Infelizmente meu celular não tem esses aplicativos e fui fazer no celular da minha mãe e perdi a paciência, espero que compreendam e gostem do estilo que fiz.

Boa leitura🤍

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Sexta-feira, 13

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Sexta-feira, 13.

A minha infância foi incrível! Me lembro da época em que meu pai apenas ajudava meu avô na empresa e tinha tempo de sobra para estar presente na minha rotina e na do meu irmão. Viajávamos sempre em datas comemorativas, todo e qualquer brinquedo que queríamos ele nos dava e, quando chegava do serviço, trazia em mãos um buquê de flores cravo branco para minha mãe — as preferidas dela. Isso a derretia diante da besteira doce que ele dava para mim e Martín, mesmo que a regra da casa era: sem doces a noite.

Por isso, frito meu cérebro ao tentar entender quando e porque viramos essa família rígida, sem demonstrações de carinho. Meu pai não acompanha mais nada sobre a nossa vida, ele se dedica total a empresa e arrasta minha mãe junto. Ele não dá mais flores pra ela, não traz mais doce pra nós, não tem mais beijo de boa noite, muito menos felicitações nas datas comemorativas. Zero afeto, zero carinho. E eu não consigo entender o porque.

Sei que minha vó ter sido assassinada matou boa parte da família, adoeceu meu avô e meses depois ele também se foi. No entanto, penso que isso deveria aproxima-lo mais da gente. Dar valor a cada segundo que temos, aproveitar mais a vida, se permitir ser gentil com as pessoas e amá-las. Na casa dos meu tios — irmãos do meu pai — o afeto parece ter triplicado, na nossa parece ter morrido. Minha mãe se adaptou a postura séria do meu pai, embora ela sempre tenha sido mais rígida, não chegava a ser tanto.

Sinto as lágrimas se acumularem diante das minhas orbes, mas as seguro firme, enquanto Abigail dita os passos para realizarmos, durante o decorrer da música.

AFTER YOU - Pedri Gonzáles. SENDO REVISADAOnde histórias criam vida. Descubra agora