Capítulo 24

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Meu povo me programei para esse capítulo ser totalmente diferente, onde já saberíamos o motivo completo do Martin estar tão estranho, mas preferi deixar ele um pouco leve e deixar toda a confusão para o próximo.

Teremos o primeiro hot do nosso casal e a conversa que pode ser a mais emocionante entre Martin e Isabel, preparem-se para o próximo.

Boa leitura 🤍

Sonho é o conjunto de imagens, pensamentos e até mesmo de fantasias que se apresentam quando estamos dormindo

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Sonho é o conjunto de imagens, pensamentos e até mesmo de fantasias que se apresentam quando estamos dormindo. Só que vendo a cena diante dos meus olhos, esse significado do Google perde todo o sentido, porque estou bem acordada.

— Isa... — Martín murmura de volta, assustado.

— Léo? O que... o que tá acontecendo? — pergunto em estado de choque.

— Isa... e-eu sinto muito. — meu melhor amigo gagueja.

— Vocês.dois.estavam.se.beijando, co-como? .... — gaguejo também, sem saber o que dizer. — Você é... gay Martin? — questiono num sussurro.

— Irmã, não sei como... nem o que dizer. — os olhos castanhos de Martin se enchem d'água e sua voz se embarga. — Sim, eu sou gay, acho que não tem como esconder isso mais.

C-como? Como eu não percebi? É meu irmão, a pessoa mais importante da minha vida, a quem mais amo no mundo.

— Eu fui muito bom em esconder isso, caso esteja se perguntando como. — ele parece ler meus pensamentos.

— E você e o Léo? Por que não me contaram, por que? — minha voz se enfraquece, se prendendo no nó que forma na minha garganta.

— Sinto muito. — Martin diz, olhando para os próprios pés, completamente envergonhado. — Fiquei com medo da sua reação...

Jamais, em hipótese alguma, eu rejeitaria meu irmão ou iria olhá-lo diferente. Minha reação reativa e chocante é diante dos fatos: primeiro por ele não ter me contado, segundo porque não desconfiei nem por um momento que Martin gostava de homem. E, terceiro por ele estar com Léo, meu melhor amigo.

Minha cabeça doe e sinto minha vista se embaraçar diante de tantas lágrimas que surgem e se derramam.

— Eu preciso de um tempo... eu só, desculpa. — corro da cozinha e subo para o meu quarto, deixando os dois para trás.

Fecho a porta e pego meu celular na bolsa — que ainda estava grudada no meu corpo. Disco o número de Delfi rapidamente. Enquanto o celular encaminha a ligação, meu corpo inteiro entra em uma frequência grande de ansiedade, sinto minha mão tremer e um suor se acumular na minha nuca.

— ... deixe seu recado... — merda, merda. Ela não atendeu.

Entro no WhatsApp e no topo da lista está Pedri e suas mensagens não lidas. Aperto no seu nome e quando vejo meus dedos já estão digitando.

AFTER YOU - Pedri Gonzáles. SENDO REVISADAOnde histórias criam vida. Descubra agora