Capítulo 2 - O reencontro de um amor

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Delegacia
17 de setembro de 2020
Dazai 22 anos

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Na época eu atendia apenas como Dazai, de acordo com o policial, eu estava sentado na dura cadeira de madeira para esperar uma visita, quem gostaria de visitar um assassino? Eu me pergunto… Talvez alguém do grupo de escrita veio me resgatar pois sabe que eu não sou malvado. Se era eu quem matei a senhora Kouyou? Não, eu nunca faria isso! Estava preso injustamente.
Passos se aproximaram daquela cela, eles faziam um som ecoar por todo aquele vago lugar. Qualquer um que entrasse por aquela porta eu daria um beijo devido ao momento amargo que mais parecia eterno.
Um policial abriu a porta da cela.

??: - Que bela imagem eu tenho aqui… uma verdadeira obra de arte.

D: - Essa voz é… - Eu levantei meu olhar que antes estava focado na mesa, não precisei levantar muito para olhar nos olhos de meu visitante pois…

D: - De tanta gente para vir aqui me visitar, tem que ser justo um ruivo desprovido de tamanho?!?!? - Disse aquilo para provocar o baixinho.

Imediatamente Dazai teve de desviar, pois Chuuya tentou lhe acertar um soco irritado.

C: - PFFFF EU VIM AQUI TE AJUDAR E É ASSIM QUE ME AGRADECE? DEPOIS DE TANTO TEMPO VOCÊ CONTINUA ESSE INSUPORTÁVEL!

D: - Você também não mudou muita coisa. - Novamente caçoando a altura do ruivo, vai dizer que eu não tinha razão? Ele mal tinha um metro e meio direito!

C: - O que quer dizer com isso? - Eu lembro como se fosse ontem dele levantando apenas uma de suas sobrancelhas quando disse…

D: - Nada não… Enfim, Chibi... o que veio fazer aqui?

C: - Te trazer um bolo e cantar parabéns é que não é.

D: - Então você veio dizer que aceita cometer um suicidio a dois comigo? Eu vivi minha vida toda para- - Eu estava com as duas mãos posicionadas onde as palmas ficavam em meu queixo e meus dedos nas orelhas. Fui interrompido pelo anão ruivo.

C: - Nem pagando. Eu vim aqui para te tirar dessa gaiola. - Chuuya tinha um estranho hábito de passar a mão no cabelo, em uma dessas passadas que aconteceu na fala eu percebi uma bandagem amarrada em seu braço.

D: - Você se machucou? Sabe que não é assim que se usa uma atadura, certo?

C: - Não é esse o ponto, agora… me diga exatamente o que aconteceu.

D: - Caraí Chuuya, precisa ser grosso? - Disse com um sorrisinho debochado.

C: - Pfff, você está muito animadinho para quem pode morrer em pena de morte caso a inocência não seja provada.

D: - Você já imaginou se na verdade esse é o motivo da minha animação?

C: - Ah, suicida, esqueci. Enfim, me conte o que aconteceu.

D: - Agora que fui perceber, Chuuya! Imagina se você comesse fermento, você iria crescer!

C: - CHEGA DE MUDAR DE ASSUNTO CARALHO! - Ele socou a mesa fortemente - JÁ DEU! VAI, ME CONTA O QUE ACONTECEU.

D: - … Eu só estava no grupo de escrita e fui preso do nada.

C: - Ninguém é preso do nada, Dazai.

D: - Eu fui preso injustamente, você sabe disso… certo, Chuuya?~ - Eu sabia que Chuuya tinha consentimento disso, afinal eu sabia que ele presenciou o assasinato.

C: - O que quer dizer com isso?

D: - Eu e Kouyou éramos amigos… posso te contar mais, com a condição que me tire daqui.

Miai kekkon - Soukoku UAOnde histórias criam vida. Descubra agora