Capítulo 3 - Nos vemos no tribunal, Mori.

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Casa do Chuuya
18 de setembro de 2020
Dazai 22 anos

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Desde ontem estávamos procurando por provas, qualquer tipo de evidência contra Mori seria o suficiente, era estranho pensar que depois do julgamento seria apenas um de nós dois que sairia vivo, eu ou aquele velho…
Eu olhei para Nakahara que estava sentado anotando tudo o que conseguia em um papel, ele parecia cansado pois nenhum de nós dois dormiu naquela madrugada, fui até a cozinha dele e fiz uma xícara de café para meu ruivinho, cheguei saltitante ao lado dele mostrando o café com um sorrisinho.

C: - Agradeço Osamu… você é tão atencioso… - Ele sorriu e bebeu um gole do café que logo cuspiu.

C: - MAS QUE MERDA É ESSA? VOCÊ BEBE CAFÉ COM LEITE E AÇÚCAR?????!

D: - É ÓBVIO QUE SIM! CARA, É AMARGO!

C: - CAFÉ SEM AÇÚCAR E SEM LEIT. É CAFÉ PURO, CAFÉ PURO!

D: - POR ISSO VOCÊ SEMPRE É TÃO IRRITADO, SEMPRE TOMA ESSE CAFÉ SEM LEITE E AÇÚCAR!

Depois dessa discussão, voltamos a procurar evidências pois o meu amigo Ranpo estava a caminho para ajudar com aquilo.
Fiquei meio mal de ter brigado com Chuuya então o dei um abraço enquanto estava de costas e dando selinhos em sua cabeça, mas como ele ficou sem reação eu logo parei e começei a brincar com seu cabelo, isso me fez perceber a orelha cheia de piercings dele… Quem resistiria a dar uma lambidinha ali? Exatamente, eu, eu resisti pois estava com vergonha de pedir e não tinha coragem de fazer sem permissão.

D: - Chuuya… A sua orelha… Ela não dói por ter tantos assim?

C: - Não.

D: - Mhm…

Mais um silêncio constrangedor correu pelo local, Eu fui até o quarto de Kouyou para analisar os acontecimentos, uma lapiseira estava em cima da mesa, provavelmente foi com ela que Kouyou teria escrito a carta me acusando… Também tinha um vidro de perfume francês na mesa, aquela marca era a que Mori comprava para ela todos os meses e dava de presente por sua amizade, toda a cama de Kouyou tinha aquele cheiro. Andando pelo quarto eu escutei a porta, fui atender já que Nakahara estava ocupado e percebi Ranpo e Poe a qual teriam acabado de chegar, Ranpo entrou assim que eu abri mas Poe se curvou em pedido de desculpas.

P: - Com licença por favor…

D: - Ah, que bom que chegaram! Vocês são as melhores pessoas que conheço para ajudar - Dei licença, vi ambos vasculhando os lugares, Ranpo no quarto de Kouyou e eu na porta olhando para o garoto que sentiu o cheiro do perfume e da cama algumas vezes, olhou fotos no celular, vasculhou atrás dos objetos e também nas roupas da mulher.

R: - Como eu imaginava… Dazai, você sabe onde fica o dispositivo para observar as câmeras? E um pirulito também… - Quanpo Ranpo disse isso, concordei com a cabeça e o levei até um quarto vazio da casa onde apenas tinha os controles das câmeras, eu conhecia aquele lugar como ninguém. Também dei um pirulito ao pedido do detetive.

R: - A polícia acha um mistério que as câmeras pararam de funcionar na hora e depois voltaram com horário desregulado, mas isso é extremamente simples para mim. A câmera foi desconfigurada para pensar que Kouyou saiu do lugar várias vezes nesse meio tempo, mas a verdade é que quando a câmera desligou ela já estava morta.

D: - JÁ?!???

R: - Uhum! É simples, enquanto estava chegando no local, ela estava se segurando pelas coisas e isso não é uma coincidência, a câmera também não pegou ninguém entrando no local nesse horário pois ela morreu sem ajuda de uma faca.

Miai kekkon - Soukoku UAOnde histórias criam vida. Descubra agora