Criar uma família ( Concluída)

capítulo 01

Reid ergueu os olhos de seu tablet e esfregou os olhos. Ele olhou para o relógio e ficou surpreso ao ver que eram quase oito da noite. Ele estava completamente absorto no ensaio que estava lendo. Ele olhou em volta e não viu mais ninguém no bullpen. A maioria das luzes estava apagada, restavam apenas as dos corredores e uma luz fraca no escritório de seu chefe. Ele não estava surpreso, com certeza estava terminando algum relatório.

Ele recolheu suas coisas e se preparou para sair. Ele tinha que se apressar se quisesse pegar o último trem e ainda tinha que passar no supermercado para comprar o jantar. Antes de sair, ele olhou para o escritório de Hotch. Ele deveria ir e dizer para ele ir para casa já, ele teria tempo amanhã para continuar com o que estava fazendo. Ele colocou a mochila na mesa e subiu as escadas. Pouco antes de bater na porta, ele ouviu algo como um rosnado. Ele tinha adormecido e estava roncando? Ele também não queria incomodá-lo. Ele sabia o quanto Hotch precisava dormir com todo o estresse que estava suportando. Ele olhou pelas frestas da persiana, mas o que viu o surpreendeu.

Hotch estava sentado no sofá, com as pernas abertas, a cabeça ligeiramente inclinada para trás. Ele só podia ver o lado de seu rosto, com os olhos fechados, franzindo a testa e respirando pesadamente, e também podia ver como ele estava se masturbando. O grande eixo estava saindo de suas calças, e ele o esfregou em um ritmo lento e constante com a mão direita.

Ele não podia acreditar no que estava vendo, não podia acreditar que seu chefe estava se masturbando no escritório. Ele podia entender que seria difícil fazer isso em casa, mas por que ele precisava fazer isso? Havia uma linda mulher esperando por ele em casa. Ele sabia que muitos Alfas não podiam ficar totalmente satisfeitos com um parceiro beta, mas se masturbar também não seria uma solução.

Sua mão forte se moveu tão lentamente sobre o pau grosso e duro. Parecia um ritmo mortificante, ele estava fazendo isso de propósito. Spencer sentiu sua bunda formigar. Ele deveria ir, mas não conseguia desviar o olhar. Era tão grande, com as veias inchadas e a ponta pingando, tudo escuro e latejante. Parecia o de uma fera. Se algo assim o perfurasse, rasgaria suas entranhas, mas certamente ele nunca poderia se sentir tão cheio. Ele alcançou sua virilha e distraidamente esfregou sua ereção através do tecido.

Hotch trouxe sua mão livre para suas calças e começou a massagear suas bolas. Sua respiração ficou rouca, deixando escapar um rosnado baixo, quase animal. A base de seu pênis começou a inchar. Spencer engoliu em seco. Algumas gotas de slick mancharam sua cueca. Suas pernas tremeram e ele caiu de joelhos. Ele fechou os olhos e apertou a protuberância em suas calças. O cheiro do Alfa excitado era tão intenso que cobria todos os outros cheiros no bullpen. Ele sentiu como se estivesse sendo envolvido por ela. Com o último grunhido gutural de Hotch quando ele gozou, ele também gozou em suas calças incapaz de conter um gemido suave.

Sentou-se ofegante, a testa pressionada contra o batente da janela inferior, lentamente percebendo a umidade desconfortável em sua cueca. Ainda grogue de seu orgasmo, levou um momento para reagir quando Hotch saiu do escritório. Spencer olhou para ele atordoado por um momento, sua boca aberta e suas bochechas coradas, e então ele abaixou a cabeça, pressionando os lábios nervosamente. Não havia explicação para isso. Ele tinha certeza de que seu chefe podia perfeitamente cheirar a excitação nele, apesar dos supressores.

“Levante-se,” Hotch ordenou.

Spencer engoliu em seco e se levantou. Tentou esconder com as mãos a mancha que já se notava na parte da frente da calça, embora a de trás fosse a que mais o embaraçava. Hotch deu um passo para o lado e gesticulou para que ele entrasse no escritório. Spencer obedeceu, embora só quisesse fugir.

Hotch fechou a porta e caminhou até ele. Ele colocou um braço em volta de sua cintura e pressionou seus corpos juntos. Hotch enterrou o rosto em seu pescoço e Reid inclinou a cabeça imediatamente como um ato instintivo, dando-lhe espaço.