Dean Winchester era um homem trabalhador, que fazia de tudo para si sustentar com sua irmã caçula Andrea, todos os dias de manhãzinha ele descia pelas vielas perigosas da favela indo trabalhar, Sam o irmão mais novo de Dean e do meio entre os irmãos...
Dean estava olhando para fora da janela com um olhar pensativo, Klaus olhou com o canto do olho para o ômega, sentindo o cheiro doce flutuar pelo ar como um perfume suave, o ômega encostou a cabeça na janela em silêncio, o que deixou Klaus preocupado, ele suspirou suavemente olhando para a estrada comprimindo os lábios em uma linha fina.
— O que está te deixando tão quieto hoje? Fiz alguma coisa que te deixou assim? — Klaus perguntou um tempo depois, Dean o olhou com olhos suaves e um sorriso meigo no rosto.
— Você não fez nada de errado, eu garanto... Só... Estava pensando na Andrea, eu sei que não deveria, mas eu a vi hoje e queria saber o que você fez com ela, já que ela está viva. — Dean respondeu suavemente, olhando para frente com os olhos sem foco e depois para o rosto sério de Klaus.
— Bem...
Flashback
Klaus estava em pé de frente para a porta, mas perto e de costas para o sofá, ele estava com um cigarro na boca, o alfa usava calças militar, botas de combate e uma blusa regata folgada que mostrava as múltiplas tatuagens em seu braço, com pulseiras finas de couro no pulso esquerdo, a porta abriu no momento em que ele soltou a fumaça e sorriu com seus dentes ao ver suas irmãs trazerem a pessoa que ele queria ver desde aquela noite em que soube do engano, ela foi jogada de joelhos no meio da sala, Kol que havia chegado estava sentado no sofá no canto esquerdo para ver o circo pegar fogo.
— Ora, se não é a Andrea Winchester, bem, vou polpa-lá dos discursos sobre o que você fez e blá blá blá, porque todos nós sabemos o que foi e o motivo de você estar aqui. — Klaus falou com um sorriso frio e esmagou o cigarro no cinzeiro em cima da mesa de centro, rodeando a mesma para caminhar calmamente até a beta, que estava quieta no chão e com a cabeça baixa.
— Não vai falar nada? Desmentir o que seu irmão falou? Se defender? Ou até mesmo chorar suplicando que tudo era mentira e calúnia de seu irmão? Vamos, não me deixe esperando, quero ver o que você vai nos apresentar agora. — Klaus disse divertido, olhando a beta tremer levemente e continuar calada por um momento.
— Você vai me matar? — perguntou Andrea com uma voz mansa, com a cabeça baixa e tremendo com medo, principalmente com a proximidade do alfa.
— Ha, está mansa agora, irmãos estão vendo como ela está submissa agora que está com a gente! Cadê aquela valentia e fúria que você mostrou a seu irmão? Mostre para nós vadiazinha. — Klaus zombou com um sorriso divertido, agachando em frente a beta e a olhando com escárnio.
— Desculpe, senhor Mikaelson. — Andrea não sabia o porquê estava se desculpando, mas ela fez, ficando quieta ao escutar a risada divertida de Klaus, ele se sentia tão bem a deixando com medo, o leve cheiro apavorado dela o deixava feliz.
— Ah, agora você pede desculpas?! Muito bem... Respondendo a sua pergunta, não, não vamos matar você, mas não fique aliviada ainda, porque você vai desejar que nós a matemos. — Klaus respondeu a pergunta anterior da beta, que quase se sentiu aliviada, mas suou ainda mais ao ouvir as outras palavras do alfa, era assim que seu irmão se sentiu? Foi assim que ele foi tratado? Se sim, ela sabia agora o motivo dele a odiar tanto agora, mas ela não teria a mesma sorte que ele.
— Senhor Mikaelson, por favor, me deixe ir, eu juro que não faço mais isso. — Sussurrou Andrea, Klaus se levantou de onde estava agachado e foi se sentar no sofá ao lado de Kol.
— Já implorando? Que desgosto, quando seu irmão me implorou para que eu o deixasse ir, ele era muito mais bonito, menos ranho e menos rímel borrado, ele era lindo com lágrimas nos olhos, já você... Acho que vou fazê-lo chorar de novo, só que de outra forma. — Klaus disse com uma careta, depois Sussurrou a última parte com um olhar perdido, fazendo Kol sussurrar para ele ter foco no assunto a frente deles e depois ele ficava imaginando o ômega chorando com seu pau.
— Irmão, podemos? — perguntou Rebekah olhando de Andrea para Klaus, que a olhou com um sorriso tranquilo.
— Vá em frente, não posso bater em mulheres. — Klaus respondeu pegando outro cigarro e o acendendo, Kol olhou para ele divertido e deu uma risadinha.
— Você está dizendo isso para não fazer como aquela frase, de se eu pegar eu mato, não é? — Kol perguntou sabendo a resposta, Klaus deu de ombros e deu seu aval para suas irmãs. Naquela noite Andrea apanhou como nunca antes, até o ponto de desmaiar, as alfas a jogaram em frente a porta de Brian, que só a encontrou na manhã seguinte, mas ele não se importou muito e a arrastou pelo pé para dentro da casa.
Fim do flashback
— Foi isso que aconteceu. — Klaus terminou de contar omitindo as partes sangrentas e detalhadas do ocorrido, vendo o ômega assentir, os dois desceram e entraram no restaurante depois de confirmar a reserva, se sentaram na sala vip.
— Entendo... Mas você também parece um pouco distraído, o que aconteceu? — perguntou Dean, vendo as bochechas do alfa ficarem um pouco rosas, mas ele estava com seu rosto sério, pegando o cardápio de bebidas.
— Rebekah está namorando e eu não posso me livrar de seu namorado. — Klaus respondeu um pouco carrancudo, Dean riu levemente da cara do alfa, vendo o garçom pegar o vinho que Klaus escolheu e colocar nas taças em cima da mesa.
— Por que não pode? Afinal para que tanto ciúme com sua irmã? Ela já não é grandinha o suficiente para escolher por si só? Ou o caras que ela ficou eram maus caráter? Sem ofensa. — perguntou Dean, depois ficou com os olhos arregalados como um cervo e Klaus sorriu para ele.
— Nenhuma tomada, ela não sabe escolher, são tudo uns mala, sem futuro, sem vergonha e sem caráter, que não são bons para a minha irmã. — Klaus respondeu com um olhar inexpressivo, Dean bebeu um gole do vinho para disfarçar a vontade de rir do alfa, mas concordando com ele nessa linha de raciocínio.
— Eu te entendo, mas as escolhas são deles, nada que façamos pode mudar o pensamento de outra pessoa, vai por mim, eu já tentei duas vezes, um deu certo e o outro não, mas esse garoto é diferente do que ela escolheu anteriormente? — Dean perguntou vendo o garçom voltar, eles fizeram seus pedidos, o garçom anotou e saiu.
— Sim, ele é um bom garoto, criado por outro bom garoto, lutador e gentil, ele está estudando para se dar um futuro e para seu irmão mais velho, ele a trata bem e ela gosta muito dele, o garoto é importante para seu único familiar, então eu não gostaria de dar esse desgosto para ele, então deixei os dois viverem suas vidas. — Klaus respondeu suavemente, Dean ficou pensativo pensando em uma certa semelhança nessa história, mas descartou esse pensamento porque deve ser outra pessoa com a mesma situação que a dele, mas enfim, o encontro continuou com histórias sendo contadas de suas infâncias ou de outras situações engraçadas de suas vidas, seus sonhos e ambições.
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Espero que tenham gostado e até a próxima bjs 😘
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