Capítulo 5

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Havia uma coisa que Dean odiava mais do que assitir adaptações de clássicos, era sua casta depois de ser revelada, na empresa onde ele trabalha as pessoas o olham com curiosidade e alguns até lascivos, porém em sua comunidade era diferente, as pessoas lá olhavam para ele com simpatia, espanto e respeito, porque a palavra ômega do Klaus se espalhou por toda favela até o pico do morro, então ninguém mexia com ele.

A questão nesse momento era que Dean estava sentindo tudo menos felicidade, sua irmã não estava mais a vista, pelo menos não dele, mas ele sabia que ela estava com aquele garoto Brian. Mas não é isso que o deixa tudo menos feliz, porém sim o fato de que depois de dois meses de flores e jóias, Niklaus Mikaelson dono do morro e chefe dos traficantes originais, o convidou para jantar em um restaurante super chique no sul de Nova Orleans, Dean estava nervoso, meio desconfortável, pois não tinha nada chique ou bonito para vestir nessa noite e ele estava quase que arrancando os cabelos de sua cabeça, seu quarto estava uma zona com roupas, bijuterias e sapatos espalhados pelo chão, de quem foi a ideia de aceitar tal convite? Ah, sim, foi ele, a campainha tocando o tirou de seu frenesi de desespero. Dean se levantou de onde estava ajoelhado no pé do guarda-roupa, andou até a porta com seus pés descalços, usando short de verão e uma camisa regatá folgada, ele abriu a porta se deparando com a loira daquele maldito dia, ela sorriu para ele docemente e estendeu duas caixas grandes.

— Esse é um presente de Niklaus, ele não pôde vir pessoalmente, pois está ocupado. — a loira falou e entregou para Dean as caixas, o ômega pegou as caixas e agradeceu a loira que sumiu pelas ruas, entrando em um carro preto elegante, o loiro suspirou e fechou a porta com o pé.

Dean caminhou até a mesinha da cozinha e colocou as caixas em cima da mesma, ele abriu a primeira vendo um terno de 3 peças cinza fosco com uma pequena caixinha dentro, ele pegou a caixinha e abriu vendo uma pulseira de ouro cravejado de diamantes, o ômega pegou essas caixas e as colocou para o lado, pegou a última caixa e a abriu, dentro dela havia um par de sapatos social preto lustroso, as caixas mostravam que esses itens eram de marca cara e luxuosa, Dean quase desmaia ao ver tal coisa, no que ele se meteu? Era nesse momento que ele deveria seguir seu próprio concelho, não era? Ele estava prestes a sair com o cara mais perigoso deste lugar, porém ele sabia que não poderia recusá-lo, suspirando pesadamente, Dean arrumou o terno em um lugar acessível, depois começou a arrumar o quarto que estava uma zona.

Com um suspiro satisfeito e cansado, Dean terminou de arrumar a casa, sim, ele arrumou o quarto e depois a casa de tão nervoso e ansioso que estava, ficando mais de três horas na faxina, o ômega viu que faltava comida para alguns dias e precisava sair para comprar mais, então o loiro foi se trocar, pegou sua carteira e chaves, saiu de casa trancando a porta, ele desceu pelas vielas sendo cumprimentado por vários moradores da comunidade, passando por uma certa rua, Dean viu a pessoa que fazia um tempo que não via, como dizem os mais velho, dois meses dá para acontecer muitas coisas, lá estava Andrea sentada em uma escada com um olho roxo, uma cicatriz no lábio e muito pálida, ela fumava um cigarro de cheiro forte, mas ela não estava feliz, seu rosto estava fechado em uma carranca, quando ela se virou para olhar em sua direção, Dean fingiu que não a viu e só a olhou pelo canto do olho, vendo olhos os verdes dela o seguir com um ar de arrependimento e orgulho ferido, o que era uma péssima combinação, mas ela não fez nada, só o olhou. Depois desse encontro não encontro, Dean continuou a descer a rua até parar em um mercadinho de esquina, ele entrou sendo cumprimentado pelo dono, que era um idoso ômega, o loiro sorriu para ele continuou adentrando no lugar, ele pegou uma cesta e começou a encher de frutas, verduras, carne, um pacote de arroz, feijão, açúcar e sal, dois óleos, temperos e outras coisinhas a mais, Dean foi ao caixa, pagou e pegou as sacolas, voltando a subir a rua com aquelas sacolas pesadas, se assustando ao sentir alguém pegar seu pulso e franziu a testa ao escutar a risadinha do indivíduo que o assustou.

O Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora