⌗ 01 - Dolce Libertà

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␥ㅤAVISO: Nesse e no próximo capítulo é provável encontrar um tracinho ( - ) no lugar de um travessão. Relevem, já tentei alterar umas cinco vezes e o wattpad não os mantém. Uma hora ele aceita ㅡ me resta apenas a capacidade de sonhar pois o sonho já não tenho mais ㅡ. 😞☝🏻

Dramas a parte, não desistam de mim por isso, juro que dá pra ler...🥳

Boa leitura!

#MorangoComWiskey

#MorangoComWiskey

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Era estranho.

O jeito como todos se portavam, cínicos, de uma forma que não escondiam suas vontades mas não as deixava transbordar.

Eu achava esse jogo de máscaras perverso, doentio em níveis que extrapolam a camada de ozônio.

E eu não tinha credibilidade alguma para achar qualquer que fosse o gesto feito aqui ruim, não, não tinha e jamais teria. Eu sou o Doce Park.

Hipócrita da minha parte criticar esse negócio quando faço parte dele tanto quanto qualquer outro.

Mas não por muito tempo, não, você não vai continuar aqui.

Ignorei minha vontade antiética de mandar minha mente calar a boca.

Sorri docemente comprimentando mais um dos muitos homens engravatados; vários deles, com nacionalidade e etnias diferentes, mas com a mesma forma de ver o mundo: em uma ganância insaciável.

Meu corpo arrepiou quando um acastanhado alto e porte largo continuou me encarando. Beijou minha mão em uma silenciosa saudação, paquerador e coberto de bons modos.

Minhas bochechas coraram, mas meu lobo não se moveu.

A vontade de revirar os olhos subiu até minha cabeça, mas não transpareceu no mesmo.

Repreendi minha mente e corpo por aquele gesto, ainda que estivesse acostumado a ter pensamentos desse tipo.

Pare com isso, Jimin. Se coloque no seu lugar.

Continuei comprimentando as pessoas que chegavam, em maioria alfas; alguns mais velhos e outros mais novos, no entanto, poucos com minha faixa etária.

Quando a chegada dos convidados cessou eu pude andar para longe do acúmulo de pessoas, a maioria delas presentes da sala de visitas até a varanda que levava até a parte lateral do jardim.

Caminhei devagar até minha vó. Ela tinha uma carranca usual e estava próxima a porta de entrada, bem isolado da aglomeração. Posta abaixo da mancha de sangue que ali dominava. Evitei olhar para aquele ponto vermelho específico que me causava uma sensação ruim.

ㅡ Vovó! ㅡ A comprimentei me agachando na altura de sua cadeira de rodas, a qual ela nomeou como "motorizada". ㅡ O que faz tão longe de todos?

Ela negou com a cabeça, eu confesso não ter entendido muito bem o que aquilo queria dizer.

Doce Park  [Jjk+Pjm]Onde histórias criam vida. Descubra agora