Capítulo V

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Sentado na cadeira e olhando pros seus acusadores, principalmente o ministro idiota e imbecil, Harry manteve a expressão apática ignorando tudo, e nem se importou quando Dumbledore foi expulso.

- Você é Harry James Potter, que vive na rua dos alfeneiros, 4, litle Winning, Surrey? - Harry ouviu o ministro o perguntar com um olhar acusatório.

- Sim. - Harry respondeu secamente o encarando diretamente que fez o velho desviar o olhar.

- Você sabe que é proibido fazer magia, fora da escola com menos de 17 anos? - O ministro perguntou novamente, mas Harry não respondeu a tal pergunta imbecil e deixou seu advogado falar.

- É claro que meu cliente está ciente disso. O problema maior não é ele ter usado magia, e sim no porquê disso ser necessário. Em quais circunstâncias o feitiço do patrono é usado? Só tem uma resposta pra isso. Dementadores. Meu cliente e seu primo de sangue Válter Dudley Dursley, foram atacados por dois dementadores. E eu quero saber como isso é possível, já que o ministério deveria estar no controle dessas criaturas abomináveis. - Lorde Abbott falou sem esperar ou responder diretamente o ministro idiota, e isso fez todos presentes começarem a discutir pois não sabiam dos dementadores.

- Dementadores? Em Litle Winning? Você tem alguma prova disso, Lorde Abbott? - Uma mulher madura perguntou perto do ministro. Era Amélia Bones, Chefe da execução das leis da magia, e chefe dos Aurores.

- Isso é besteira. Esse menino está mentindo. - Fudge falou com raiva pulsando na testa.

- Contenha-se ministro Fudge. O senhor Potter forneceu voluntariamente suas lembranças do ataque, assim como temos uma testemunha do ataque. - Lorde Abbott ignorou o histerismo do velho idiota, e logo os aurores trouxeram uma penseira, e com um feitiço depois da lembrança ser derramada na bacia flutuante, a lembrança foi mostrada no ar como uma tela de cinema. Harry observou fascinado com a magia.

Logo todos assistiram o menino que sobreviveu e seu primo serem atacados por dementadores e Harry ter que usar o patrono corpóreo, que tirou elogios por tal nível de magia.

- Que entre a testemunha. - Fudge falou contrariado pois já sabia que era impossível se livrar do garoto com a prova mais clara na sua frente.

Harry observou apático a velha louca dos gatos aparecer, A senhora Figg, uma das comparsas de Dumbledore. Depois de receber uma gota do soro da verdade, ela falou a mesma coisa, e na votação, foi por votação completa de todos no local que ele foi considerado inocente e seu julgamento terminou.

Harry agradeceu com um aceno aos que falaram por ele, e gravou completamente todos que tentaram destruir sua vida. Inclusive, olhou por mais tempo uma mulher que parecia uma sapa com um sorriso muito irritante que Harry tinha vontade de transformar num verme e pisar com seu pé.

Saindo mais cedo do que esperava, Harry parou ao lado de Lorde Abbott.

- Muito obrigado, Lorde Abbott. Nossos próximos movimentos podem começar. Incluindo processar o ministério por cada difamação do meu nome, arrancando cada moeda que conseguir. Eles querem me destruir? Pois paguem o preço. - Harry apertou a mão do homem que retribuiu com um aceno.

- Será feito senhor Potter. Depois "daquilo", passaremos a essa parte do plano. - Lorde Abbott respondeu lembrando o garoto a sua frente que o julgamento de Sirius Black vinha primeiro.

- Ah, Lorde Abbott, espere um momento por favor. Eu queria perguntar, se o senhor saberia dizer o que tem por trás daquela porta com maçaneta dourada que passamos nesse corredor. - Harry falou enquanto andava mais rápido pra ficar ao lado do homem.

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