Capítulo XIII

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Capítulo final pessoal. Obrigado a todos que acompanharam essa fic curtinha até o final.

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A volta a Hogwarts foi meio ocupada na opinião de Harry. Como era de costume, esse ano também não tinham um professor de defesa decente pra variar. Uma tal Dolores Umbrigde, que parecia uma sapa e era a cadela do ministro.

Harry teve um mal pressentimento da vadia, e isso foi confirmado imediatamente quando ela deu a primeira aula, basicamente dizendo que logo no período dos NOMS, o primeiro exame mágico que daria a direção de carreira de um bruxo, não iriam usar magia.

O que foi ainda pior, é que Harry teve que aguentar a vadia sempre lançando indiretas a respeito de Voldemort para fazê-lo falar e ser punido, mas Harry ignorou todas as alfinetadas dela, e ficou em silêncio na companhia do seu novo grupo de amigos da Sonserina.

Também ignorou os xingamentos e olhares de decepção de Weasley e Granger. Harry achou divertidamente hipócrita como aqueles dois pilantras tinham a coragem de fazer chantagem emocional pra cima dele.

Quando ele estava prestes a explodir com a voz irritante dos dois, sem ninguém perceber ele sempre lançava azarações inofensivas, mas irritantes. Vômitos, diarreias, soluços, peidos, dor de dente, pode-se dizer que tom expandiu muito seu catálogo de azarações contra bastardos irritantes. Claro que a maior parte era cortesia de Sirius que sempre falava com ele através de um diário de duas vias que Harry tinha comprado, além do espelho de duas vias criado por Sirius que parecia um telefone.

Harry ainda lembrava da animação de Sirius quando contou a ele sobre a orgia que faria e ele se prontificou a ir. Todas as noites dentro das cortinas do seu quarto compartilhado com Vince e Greg, os três se revezavam para deitar na mesma cama, e as vezes dormir. Nas outras vezes, era para explorar o amor.

Sirius participava virtualmente pelo espelho, se tocando junto em casa, o que deixava tudo mais excitante. A coisa mais curiosa acontecendo recentemente, foi a conversa com seu querido chefe de casa na primeira hora livre marcada no quadro de avisos.

Só por isso, Harry tinha que admitir que Snape era um melhor chefe de casa do que Minerva que jamais pensou em reservar um tempo para conversar com os leões. Mas também a mulher era atarefada demais com três cargos nas costas. Apesar que isso não era desculpa pra negligência.

- Entre. - Severo Snape falou no tom seco de sempre ao ouvir a batida da primeira cobra do ano letivo chegar em seu escritório, mas ao ver quem era, congelou por um segundo, antes de relaxar de maneira impassível. Potter. Ele ainda não tinha se acostumado que o filho de James Potter era uma cobra agora.

- Potter, a que devo a honra? - Snape falou com um tom seco, mas fez parecer sarcástico.

- Para resolver o problema entre nós de uma vez por todas, senhor. - Harry respondeu com o mesmo tom do homem botando ênfase no final.

- E que problemas temos, Potter? - Snape não ia admitir isso, mas sabia que tinha culpa, e percebia isso ainda mais quando foi encarado por olhos verdes familiares.

- O problema que você me persegue desde o momento que cheguei nessa escola. Só esse ano eu descobri o porquê. Então vim aqui esclarecer, já que estou na sua casa esse ano. Eu não sou meu pai. Ouviu bem? Eu não sou James Potter. Eu sou apenas filho dele e Lily Potter. Harry Potter. Eu nunca dei motivos ao senhor para me tratar com tanta hostilidade desde que cheguei aqui vindo de um lar abusivo.

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