AlissaAcordei com as partes íntimas doloridas, eu já não estava mais nos aposentos deles, e sim no meu quarto. Debaixo do tecido branco percebi que estou nua, começo então a recordar da noite anterior e meu coração acelera. Flashs de Knut fodendo-me bruscamente e de Eric me sugando até que eu perdesse as estruturas,e odiando-me por gostar da "tortura" recebida.
Toco em meus lábios e fecho os olhos vindo em minha memória a pegada selvagem de Knut; uma mão na minha bunda e seus lábios tocando no meu. Ele em nenhum momento se controlou, pelo contrário, me preencheu com todo o seu comprimento.
" Minha puta" ele dizia enquanto me alargava cada vez mais, usava tanta força que meu corpo acompanhava seu ritmo frenético.
Por outro lado, Eric me faria gozar se não fosse repreendido pelo irmão. Será que fazer isso é tão ruim assim? Eu realmente tenho curiosidade de saber qual seria a sensação, principalmente para quê serve 'gozar'.
Quando Artemísia entrou pela porta, senti paz. O sorriso doce dela me fez rir também.
- Não tinha visto um sorriso seu desde que chegou. Como és linda, menina - disse, enquanto afasta as cortinas e a luz do sol invade.
Daqui consigo ver parte da floresta e também a praia com dezenas de barcos vikings. O porto como sempre, muito povoado com comerciantes e guerreiros vikings fazendo a guarda.
Levanto da cama na esperança de ver o outro lado da ilha, mas tudo que consigo ver são as árvores bem lá no fundo da paisagem e a neblina.
Meu antigo lar... Como será que minha mãe está? Será que consegue viver bem com o ouro que deixei? Espero que esteja vigiando cada passo de Freydis, minha irmã de quatorze anos. Nessa idade cada passo deve ser monitorado, pois alguns vikings oferecem muitas propostas de casamento. Freydis é uma menina inocente, isso não acontecerá tão cedo .- Não posso atrasar. O Rei Arthur deseja te conhecer Alissa.
- Como? - indaguei, confusa. Artemis me pegou pelo braço e já foi me colocando na banheira.
- Ai! - resmunguei sentindo certas partes do meu corpo sensível.
- São como animais, não é? - ela diz, esfregando as ervas no meu corpo.
Com os dedos penteia o meu cabelo.- Você é casada Artemis?
Ela suspira e ouço um riso sarcástico.
- Sou viúva . Tens uma serva experiente. Como acha que sei que eles são como animais? Porque nós mulheres vikings somos ensinadas a aguentar um sexo selvagem, bruto, e com o tempo o corpo acostuma, fica refém dos desejos deles e logo eles te deixam gozar, e quando isso acontece você simplesmente não consegue mais parar de pensar.
- Você está me dizendo que é normal ser usada por um homem ?
- Não! Não me interprete mal. Escute, eu já fui casada, amei muito meu esposo e geralmente vikings são dominantes, mas se encontrar um que te faça gozar, este sim te ama.
- Por que diz isso?
- Porque a maioria dos homens só pensam no próprio prazer. Se um homem te fizer e deixar gozar, nunca mais vai te deixar. Os costumes sempre foram assim.
De repente a porta é aberta. Cubro os seios com as mãos e Artemis fica na minha frente. A princesa Khalifa entrou sem avisar e seu semblante não está nada legal.
- Está demorando muito Artemis, papai pediu para eu levar a nova escrava. - ela diz, me olhando fixamente.
Artemis me ofereceu a toalha para que eu pudesse me secar, mas Khalifa ordena que ela saia. Tento pedir desculpas e falo que irei sair rapidamente, mas Khalifa não aceita, e novamente diz a Artemísia para sair.
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Escrava de dois Vikings
ChickLit+18| A história em que Alissa é arrematada por dois irmãos vikings e passa a ser de propriedade deles.