Capitulo XIV

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"Se houver uma centelha de esperança, deixada ao meu alcance, eu seguraria ela com as duas mãos."
I Still Believe - Mariah Carey

"I Still Believe - Mariah Carey

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Depois das seis, Graham seguiu sua rotina matinal. Acordava e sempre era o primeiro a usar o banheiro e também era o primeiro a descer e tomar seu chá.

O segundo era a esposa de Liebert, Evelina. Ela ajuda Margareth a pôr a mesa, e o terceiro era o próprio Liebert que ocupava seu lugar na mesa ao lado de Graham.

Com o jornal em cima da mesa, o senhor com um ar de que nada o interessava a não ser a sua leitura, aproveitava o seu recanto para ler as primeiras notícias do dia.

— Parece que enfim temos algo bom acontecendo nessa cidade — Ele disse e sacudiu o jornal frente aos olhos — Fábricas Northcliff, estará exportando nesses dias uma grande carga por todo o leste europeu.

Graham lia a matéria da primeira página em voz alta, e Liebert ouvia atentamente enquanto colocava manteiga em seu bolo, uma mania bem estranha como os outros consideravam.

— Finalmente essa cidade vai ter um avanço — Graham sorriu e largou o jornal de lado.

Era quase como um milagre ver um sorriso em seu rosto, e Margareth que voltava da cozinha, salientou isso assim que o viu.

— Que sorriso, senhor Graham — Disse Margareth se unindo a eles na mesa — O que aconteceu?

— A evolução, minha cara — Ele disse inclinando as costas para trás na cadeira — A evolução.

Margareth meneou a cabeça, e riu.

Evelina se juntou para o chá, e deixará um beijo na bochecha de Liebert.

— Onde está o garoto? — Graham perguntou.

— O William já foi para o armazém. — Margareth disse — E Bernard está arrumando as malas.

— Uma pena ele não poder ficar mais — Eveline diz — Mas que bom que ele está indo realizar seus sonhos.

— Sim, é um bom menino — Margareth admitiu. — Ainda preciso preparar algumas coisas para ele comer durante a viagem.

Ela bateu com as mãos em seus joelhos por debaixo da mesa e se levantou, pronta para voltar à cozinha.

Seria um dia bem longo, e todos mantinham sua atenção no chá em que bebiam, até Bernard descer depressa as escadas.

— Espero que quando voltar traga umas bebidas ótimas. — Graham disse e apertou os olhos e fez um bico.

Ele era péssimo em demonstrar, mas estava sentido com aquela situação. Embora o pouco tempo passado com o jovem, o cativou como um filho e até o admirava por estar conseguindo realizar seus sonhos.

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