Capitulo XIII

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"Tudo que eu preciso, é alguém como você, meu querido"

My Dearest Darling - Etta James

 A manhã ensolarada, e o cheiro de chá de menta, dava um toque extra para melhorar o dia de Rosalie

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 A manhã ensolarada, e o cheiro de chá de menta, dava um toque extra para melhorar o dia de Rosalie.

Abigail colocava a mesa, e quase derrubou a bandeja de biscoitos sobre o jarro ao lado, quando foi surpreendida por Rosalie que segurou suas mãos e embalaram uma dança desajeitada pela animação.

— A senhora acordou tão feliz hoje — Abigail apontou — Fazia tempo que não via um sorriso sincero nesse rosto.

— É, tive bons momentos nos últimos dias. — Ela disse e se tomou o lugar na mesa para se servir do chá.

— Tem a ver com a casa de sua família ou... — Abigail fez uma pausa e continuou — Ou com aquele jovem recém-chegado?

Rosalie voltou para Abigail com os olhos arregalados, tentando pensar em como a mesma sabia sobre Bernard, se ela ao menos lhe contou algo. Exceto se ela tenha visto ele sair na manhã em que dormiu no casarão, pensou.

Abigail riu e levou a mão direita à boca, e depois voltou a atenção a Rosalie. Estendeu sua mão e a agarrou a de Rosalie.

— Você merece ser feliz — Ela disse com um sorriso terno e olhos brilhando — O que seu pai e Alfred fizeram foi usurpar sua vida e felicidade, querida.

Diante das palavras de Abigail, as gotas quentes deslizaram pelo rosto de Rosalie, e a senhora a abraçou forte.

— Não tem que chorar, menina — Ela tentava acalmar — Merecemos ser felizes... e eu também encontrei alguém.

Abigail soltou Rosalie e a mesma enxugava suas lágrimas, com o dorso de sua mão e encarava incrédula.

— Encontrou? — Indagou Rosalie.

— Eu não havia falado nada antes — Disse Abigail e se sentou ao lado de Rosalie voltando a segurar em suas mãos — Não tinha certeza, mas agora tenho... eu e Conrad vamos nos casar.

Rosalie soltou as mãos de Abigail como em um sopro, e sorriu de orelha a orelha. Vibrando de felicidade, agarrou a senhora novamente em um abraço tão apertado, que a pele ficava rubra.

— Me desculpe — Pediu Rosalie soltando — Temos que comemorar, e pode fazer a festa aqui, o salão é imenso.

— Obrigado, querida — Ela deu batidinhas no dorso da mão de Rosalie — Agora tome seu chá, o representante do banco virá hoje.

Com tantas coisas acontecendo, Rosalie havia se esquecido totalmente da visita dele, e também evitou pensar nisso por um instante, mas não poderia ignorar para sempre, uma vez que a economia e a sucessão da fábrica dependia disso.

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