CAPÍTULO 2

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Grayson

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Grayson

Ser alfa era uma grande responsabilidade. Proteger e cuidar do meu povo era a minha maior preocupação. Quando meu pai se foi, ele me disse que um dia eu seria um grande exemplo, que eu, estaria ali para cuidar do nosso povo. No início eu não entendi bem suas palavras, mas com um tempo depois compreendi o que ele quiz dizer. Acabei sendo o líder da alcateia, assumindo o lugar do meu pai, que foi um grande homem e um bom líder.

Eu me sentia eternamente grato ao meu pai e minha mãe, por ter me dado tanto amor, por ter sido bons pais. Queria que eles ainda tivessem comigo, mas as coisas não são como agente deseja. Perde-los tão cedo foi doloroso, confesso que foi ainda mas difícil não me deixar dominar pela raiva de vê-los sendo mortos. Lembrar daquela trágica cena era muito doloroso e levou muito tempo para que eu consegui-se focar minha mente para outra coisa. Tempos atrás quando eu era mas novo, vingança era tudo o que eu queria, mas compreendi que esse ato de querer me vingar não ia trazer de voltar aqueles que tanto amo.

Na minha alcateia todos eram pessoas boas, de bom coração e pessoas guerreiras. Sempre buscavamos cuidar um do outro, por que família cuidar de cada membro. Depois que meu pai e minha mãe morreram, eu me senti só, mesmo tendo todos ali ao meu redor. Eu me sentia solitário.  Desejava,  anciava encontrar minha companheira. Mas parecia que os deuses da lua do acasalamento não desejava que eu encontra-se minha companheira.

Eu queria uma família, queria encontrar minha própria companheira e colocar um bebê dentro dela, para reclama-la de todas as maneiras. Voltar todas as noite para uma casa vazia e fria era como entrar em um mundo desconhecido. Ver todos os acasalados da minha tribo me trazia um pouco de inveja. Sei que não deveria sentir esse tipo de sentimentos, mas eu não conseguia evitar. Eu podia ser um alfa, um protetor, mas eu era um homem com desejo de ser amado. Meu maior desejo era ter uma mulher comigo, de ama-la e fazer ela muito feliz.

Cada dia que se seguia e me sentia muito mas só. A necessidade de ter minha companheira era avassaladora. As vezes eu me perguntava, como ela poderia ser.  Imagino que muito linda. Com toda a certeza minha companheira seria espetacular.

_Seja bem vindo, Alfa Grayson. Gael, o alfa da tribo do norte fala e eu aperto sua mão em forma de respeito.

_Obrigada. Falo em agradecimento.

_Sente-se por favor. Ele diz, fazendo um gesto para que eu me sentar. Sento na cadeira, que por sinal é pequena para meu tamanho grande.

_Estou muito agradecido por ter vindo visitar minha alcateia. Ouço muito falar de sua alcatéia e do quanto você é um bom líder. Ele diz, ao sorrir para mim.

_Procuro sempre ser um bom alfa e suprir todas as necessidade do meu povo. Digo.

_Mas é isso que um bom alfa faz. Teremos  uma pequena celebração está noite e já que está aqui, quero lhe convidar a participar. Ele disse com muita empolgação na voz. Penso em recusa-lo, em lhe falar que estou apenas de passagem, mas algo me faz querer ficar.

_Aceitarei o convite, mas terei que ir embora depois da celebração. Aviso, e sinto uma sensação passear por minha pele, como se algo fosse acontecer e não sei compreender se é bom ou ruim.

_Está bem. Venha, vamos conhecer minha alcateia, é pequena mas as pessoas são boas pessoas.

Saímos do seu escritório e não deixo de notar como sua secretaria me olha com desejo. Muitas mulheres me olham e não disfarçam, querendo uma boa foda.  O que muitas não sabem e nunca vão entender é que eu sou de apenas uma mulher e mesmo que demore mas mil anos, inda estarei esperando por aquela que ira despertar o insano desejo em mim.

Seguimos para fora de sua casa e observo como as pessoas seguem de lá para cá em seus afazeres. Alguns que passam por nós, nos saudam e me agrada como são respeitosos. Todos os tipos de cheiram se misturam e posso sentir como a alcateia está aminada.

_Hoje nossa celebração será muito satisfatória com a sua presença alfa Grayson.

Abro a boca para lhe dizer que agradeço, mas um suave de um perfume congelar no lugar, meu corpo fica rígido, meu coração disparado no peito. Tudo se tornar neutro e olho em volta em busca da presença desse suave perfume.

_O que foi alfa? Gael pergunta e olho para ele, meu corpo levantando em necessidade do cheiro que me chicoteia. Minha companheira estava ali, ela estava ali. O lobo em mim subiu, querendo correr em sua direçã, mas eu não sabia onde ela estava. De repente seu cheiro foi se tornando mas fraco e me vi seguindo pela calça, com Gael chamando meu nome de forma confuso.

Eu precisava encontra-la, eu não podia deixar ela ir, agora que eu tinha a encontrado. O perfume suave de cereja e rosa foi se tornando fraco e no instante que cruzei a rua o cheiro sumia. Fúria, tristeza e raiva me consumiram. Com raiva, bato meu pulso contra a árvore, a mesma se partindo em linda.

_Grayson, o que diabos é isso? O alfa da alcateia do norte pergunta.

_Minha companheira está aqui. Digo roucamente e seus olhos se arregalam em surpresa.

_Você a sentiu? Ele dar um passo mas perto de mim, e sei que está esperando pela resposta. Nunca fui um homem de falar dos meus sentimentos para os outros e mesmo que ele fosse um alfa, ainda assim eu não falaria. O pouco segundo que estive em conversa com ele pude sentir que é mentiroso, tem inveja e cobiça. Um alfa assim não é bom para a sua alcatéia.

_Cuide dos seus a fazeres alfa. Digo, e sigo em direção da minha picape. Meu corpo rígido ainda pela grande impacto de sentir minha companheira. Eu precisava tentar encontrá-la, ela estava ali.

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