"𝑨𝒎𝒐𝒓 𝑽𝒊𝒏𝒄𝒊𝒕 𝑶𝒎𝒏𝒊𝒂"
"o amor tudo vence"
Onde uma amizade de longa data se transforma em um amor incondicional, mesmo que aquilo talvez significasse perdê-lo de uma vez por todas.
>> Parte dos personagens não são de minha autoria.
>> A...
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San Francisco, California, Quinta-feira
Era manhã, mais um dia (provavelmente cansativo) se iniciaria. Apesar, de ter tido uma noite de sono bem dormida, acordou ainda cansada. Suas costas doíam, e você sabia exatamente o porque.
Suas dores matinais na maior parte das vezes era apenas fruto da sua má postura ao tocar piano. Não apenas isso, mas a dor aguda nas juntas dos dedos também era resultado de seu árduo treinamento. Mesmo que incomodasse, aquilo também significava que você estava se dedicando muito e dando tudo de si. Então se sentiu orgulhosa por isso.
Apenas uma coisa te animava no dia de hoje. E não era a aula de química no laboratório ou o anúncio de notas da prova de matemática.
Hoje. Finalmente havia chegado o prezado dia de ir a sorveteria com Bokuto. Estava ansiosa por isso desde a segunda feira. Não só havia contado os minutos para esse momento, mas também os segundos e os milésimos. Embora, estivesse em êxtase por isso, por ora apenas tinha que chegar logo a escola.
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Finalmente as aulas se encerraram. Se despediu de suas amigas e foi-se encontrar com Kou nos portões da escola.
De longe pôde reconhecer o garoto de cabelos espetados. Sua alta figura era cognoscível por você até se estivesse de costas. E falando em suas costas, elas eram largas, muito maiores que de qualquer outro garoto daquela escola, talvez fosse necessário para jogar vôlei.
Bokuto também logo te reconheceu em meio a aquela multidão de alunos desesperados apenas para ir pra casa. Após te notar, ele deu um belo e cinematográfico sorriso, ao qual você correspondeu com a maior felicidade.
Você pensava que se ele não fosse completamente apaixonado por vôlei poderia ser modelo ou até mesmo um ator jovem muito bem sucedido. Seus traços foram moldados pelo mais talentoso artista, cada detalhe de seu rosto e corpo possuía uma singularidade.
Ele era impecável.
Tão impecável que te deixava sem palavras, e você se dizia poeta.
— Oi, [Apelido] - disse Bokuto, te trazendo de volta de seu transe.
— Oi, Kou - disse sorrindo.
— Você não faz ideia de como eu tava ansioso, quase nem dormi hoje.
— Eu também estava - você o respondeu com um sorriso.
— Então, vamos? - ele interrogou, você apenas anui.
Após alguns minutos de caminhada vocês chegaram na sorveteria. Era um local muito bonito, suas paredes eram revestidas por tintas em tons pastéis, o local era iluminado praticamente pela luz natural. As mesas eram todas brancas com assentos também em tons pastéis. Mais ao fundo ficavam vários freezer's com os mais variados sabores de sorvetes.
