Capítulo 5 - Contagem Regressiva

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Um dia antes da viagem era hora de Joyce e Vanessa arrumarem as malas e organizar seus pertences, ambas estavam tão eufóricas e entusiasmadas que sentiram a manhã passar mais rápido que de costume. Suas preocupações naquele dia eram apenas com as roupas que levariam para vestir, quando não se tem muitas, essa simples tarefa mostra-se um desafio. Frustrada Vanessa deita na cama com o um vestido sobre o rosto. Enquanto Joyce remexe seu guarda roupa indicando-lhe algumas peças. Após concluírem tal tarefa. É a vez de Joyce arrumar suas coisas, elas partem para sua casa. Durante o caminho acabam encontrando Wallace que pintava a parede do bar do avô acompanhado do amigo Otávio, jovem de 17 anos, classe média alta.

- E ai, da onde estão vindo? - Perguntou o moreno de ombros largos e braços fortes com um sorriso largo assim que as viu. Tímida Vanessa desviou o olhar assim que os olhos dele encontraram os seus.

- Da casa da Vanessa - estávamos fazendo as malas.... Agora somos internacionais - brinca dando um leve tapa nos cabelos loiros.

- Conseguiu convencer seus pais? - Pergunta surpreso

- Mais ou menos. A irmã do meu padrinho mora lá e decidiu fazer essa caridade. - ao mesmo tempo que Joyce conversava, Vanessa observa os braços torneados do garoto com algumas gotas de tinta. - E o loirinho quem é? - Pergunta Joyce curiosa.

- Otávio.- olha o garoto conversandono avô, estava aprendendo como se pinta uma porta- Ele é o filho da patroa da minha mãe. Estava de bobeira em casa sem nada para fazer quando fui levar os óculos da minha mãe. Ai me viu e decidiu me acompanhar.

- Pensava que pessoas ricas não ficavam de bobeira. Sempre tinham um clube para ir.

- Até tem, mas otávio não parece não curtir muito essas paradas. Otávio - chama - Chega aqui

O rapaz deixa o velho Manoel com o caneco de tinta e um pequeno pincel, e se aproxima dos jovens. Sorridente cumprimenta as meninas cordialmente. Seus lindos olhos verdes capturaram os olhos castanhos de Joyce que sorrio encantada. Na verdade, não só ela, Vanessa também ficou encantada com a beleza do jovem de 1,78, cabelos loiros puaxando para um castanho na altura dos ombros. Trocaram algumas palavras e seu Manoel o chama, ele era conhecido por ser um homem interesseiro e bajulador quando se trata de alguém conhecido ou de po$$e$. Desta vez chamou porque queria oferecer os pastéis da dona Leny, sua esposa, com caldo de cana. Gentilmente, Otávio se despediu das garotas e foi comer.

- Seu avô bem que podia dar pastéis a gente também. - pontuou Joyce

- Quer? Vamos! Minha avó fez mais..

- Não. Deixa para próxima...

- Termos que fazer as malas de Joyce - finalmente diz Vanessa completando a fala de Joyce.

- humm. Então fala. - brinca Wallace deixando Vanessa um pouco envergonhada - sempre é bom ouvir sua voz, Vanessa. Espero passar a escuta-la mais.

- OK! Irei falar mais - sorri de forma gentil

No meio desse papo, Joyce nota um pequeno clima entre eles, entretanto, escolhe não falar nada.

- Então vamos, Nessa? - olha para a amiga - MAS - retorna a olha para wallace - quando voltarmos de Las Vegas iremos todos comer pastéis com caldo de cano - olha para Otávio rindo com as piadas de Seu Manoel - inclusive, chama seu amigo ai. Seremos nos quatros. - da uma piscadela e vai embora.

Andando de braços dados pelas ruas de verona, Joyce pergunta se foi impressão sua o mini flerte que rolou. Vanessa desconversa dizendo não saber o que a amiga estava falando, porém com a insistência da amiga não conseguiu esconder e acabou confessando sua paixonete por Wallace. Joyce sorri animada com a novidade. Elas seguem andando.

- Já pensou em demostrar isso?

- Não! - responde Vanessa parando imediatamente e soltando o braço de Joyce - e nem você vai dizer nada, por favor, Joyce. - suplica

- Eu não vou dizer nada. Você é que deveria fazer isso.

- Mas não vou... Pelo menos não agora. - pega nos braços de joyce voltando a andar. - gosto que as coisas aconteçam naturalmente... Sem pressão, entende?

- Não muito. Porém, vou respeitar.

- obrigada. - sorri

Na residência de Vanessa, sentado na poltrona, seu pai se encontra pensativo na decisão de deixarem Vanessa viajar. Será que tomaram a decisão correta? Afinal, a garota só tem dezesseis anos, sem experiência diante da maldade do mundo. Vendo-o calado

Na residência dos pais de Vanessa, seu João se encontra pensativo na sala de estar. Refletia se a decisão de permitir a viagem teria sido uma boa ideia. Afinal, ela é uma gorota inexperiente de 16 anos num mundo selvagem cheio de pessoas maldosas. Além disso, não queria criar a filha "solta" seu pensamento arcaico defende que mulheres devem ser criada com "rédeas curtas", disciplina e obediência para que não se torne mal falada. Vendo-o calado, sua esposa questiona o motivo. Ele respira fundo e confessa pensar na viagem. Janete, por sua vez, o tranquiliza dizendo que tudo dará certo e que Vanessa não vai se meter em encrencas de nenhum tipo, que é uma menina inteligente, sábia e sensata. Ele concorda. Vanessa realmente é uma garota responsável e sábida. O que, claro, não significa que é imune a erros.

- O que achou do Otávio? - pergunta Vanessa ao entrarem no quarto de Joyce.

- Sei lá... Ele é bem gatinho, né? - abre o guarda roupa - Mas não sei se faz meu tipo. Vai é um babaca.

- Não acho que seja - deduz Vanessa - se fosse um mauricinho sem noção, Wallace não seria amigo dele, seria?

- não sei. Mas quando voltarmos teremos tempo para descobrir.

- Claro.

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