Perséfone Martin, uma tríbrida de imenso poder, é filha de dois híbridos e irmã de um Herege, formando uma combinação poderosa e inédita. Os irmãos Martin personificam a superação das limitações naturais, com Perséfone representando o ápice do poder...
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Dormida por séculos, mais de novecentos, Acordei no despertar de uma nova era. O mundo mudou, o tempo fluiu, Mas algo em mim, finalmente, espera.
A imortalidade, antes fardo pesado, Agora sussurra seu verdadeiro tom. Cada cicatriz, cada dor atravessada, É parte do caminho que me guiou ao dom.
O tempo não me destrói, mas me molda, Sou testemunha de tudo que vem e vai, A morte se curva, não ousa me tocar, E vejo no eterno o que ninguém mais pode olhar.
As cicatrizes não são feridas abertas, São marcas de eras que eu sobrevivi, Há sentido na vida que nunca perece, Pois sempre há algo mais a descobrir.
Eu vi reinos ruírem, vi povos crescerem, A dor foi constante, mas sempre passou, E agora, desperta, percebo o presente: A imortalidade é o que me libertou.
Sou eterna, sou vento, sou história, O tempo não me pesa, me dá poder. E neste século novo, vejo a glória De renascer, sempre, sem nunca morrer.
