P.U.A. 05

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Escrita com
Carolleite26 ♥️ ✨

Victoriano: Não dessa vez Inês, nem meus pais irão impedir esse divórcio, nem que eu tenha que dar toda a minha fortuna para me livrar dessa cobra, eu amo os meus filhos não seria capaz de apoiar a infelicidade deles nunca, por conhecer sei que preciso me afastar dela, não aceitar as suas chantagens, acabou Inês, dessa vez quem vai cair será ela, posso sim gastar com você, nossos filhos, pode escolher a casa, o trabalho? Podemos ver mais para frente, Conny é seu grude, está certa em tudo que fizer, precisa de tranquilidade para essa gravidez.

Inês: Precisa ter cautela, não pode agir por impulso. Eu sei que não seria, mas existem coisas que não poderá evitar. Será mesmo que acabou? Mas eu não quero Victoriano, seus filhos são uma coisa, eu sou outra e não permitiria que gastasse ainda mais. Já basta o que gastou e gasta aqui com todo esse luxo que nos deu, sabe que eu não me importo com isso e posso muito bem trabalhar, só preciso ficar longe da sua esposa. Eu não queria fazer as meninas sofrerem, principalmente a Conny... mas eu não suporto mais estar naquela casa, os olhares atrevassado daquela mulher - respirei fundo - vai ter que ligar para o seu amigo outra vez... em algumas semanas minha barriga vai crescer, precisamos montar tudo direito para não desconfiarem - suspirei triste. Era mais uma mentira que inventaria e quantas mais viriam?

Victoriano: Sou um bruto Inês, quando vejo estou fazendo tudo errado, somente com você sou esse touro domado - beijei rapidamente seu rosto - É a forma que acho para cuidar, uma boa casa, escola particular, presentes, dar o mesmo estilo de vida, a diferença é com você e as crianças faço com prazer, procuramos a nossa casa, depois o seu trabalho que pode ser na empresa se quiser, esqueça Diana não vou permitir que te faça nada, vou ligar para ele, para o advogado, não vão desconfiar, logo as mentiram irão terminar eu prometo.

Inês: Eu sei, sei que está saturado de tudo, assim como eu. Mas não saio por aí aos socos com ninguém, tão pouco agindo de cabeça quente. Eu sou a mais prejudicada nisso tudo, aceitei viver assim. Você precisa manter a calma para não dar a Diana o que ela tanto quer e acabar também te afastando dos seus filhos. Eles tem esse direito, são seus filhos também, mas a de convir comigo que existem coisas que precisa maneirar, eu não tenho essa estrutura de vida, como explicar tudo isso? Faça isso e não, já te disse que não vou procurar casa para comprar, tão pouco trabalhar em sua empresa, chega de tanto falatório. É melhor chamar as crianças para lanchar, devem estar com fome.

Victoriano: Tentarei me controlar para não dar esse gostinho para ela, podemos comprar uma casa boa e dizer que alugamos, seguro de vida do seu falecido marido, uma herança de um parente desconhecido, que tal ajudar o meu amigo na clínica? Meninos venham comer.

Inês: Me deixe pensar em como fazer tudo e conversamos - sorri vendo o furacão em forma de crianças se aproximarem. Foi uma tremenda bagunça, mas consegui fazer todos comerem, inclusive o Victoriano. Não consegui comer, tomei apenas um pouco de suco. Eles voltaram a brincar e nós arrumamos tudo. Às horas foram se passando e como estava muito tarde eles voltaram para casa. Levei os meninos para tomarem banho e os coloquei na cama. Conversei um pouco com o Ale e fui para a cozinha organizar tudo que estava bagunçado.

Cheguei em casa levando as duas dorminhocas para os seus quartos, pensei em falar com Leonor só que acabei desistindo não queria mais brigas, entrei em meu quarto trancando minha porta, tirei a roupa para um banho rápido, sorri pensando em Inês, iríamos ter outro filho, mais uma vez ficaria distante, precisava resolver minha situação o quanto antes.

No outro dia...

O Benigno passou logo cedo para levar os meninos a escola. Antes tomamos café e saímos, deixamos os meninos e seguimos para fazenda. Todos os dias era esse mesmo ritual, deixávamos os meninos e ele me trazia para o trabalho.

Inês: Obrigada meu amigo, foi bom conversar com você - o abracei apertado e lhe olhei - tem sido dias complicados, ainda mais com o Alejandro. Não pensei que fosse complicado essa transição da adolescência.

Estava descendo as escadas quando da janela vi a cena que me fez sorrir de lado. Terminei de descer e encontrei o meu querido marido na sala.

Diana: Sua santa Inês está paquerando um dos empregados, nesses dias aparece grávida novamente. Essa não pode encostar que é premiada. Pior que as suas vacas - gargalhei - mas avise a ela que vou descontar do salário o atraso, ou melhor, deixe que eu falo.

Victoriano: Bom para ela - falei calmo - Logo cedo com seu veneno, devia morder logo a língua e morrer de uma vez, se continuar perseguindo a Inês irei aos poucos tirar sua vida de luxo, não vai descontar nada do salário dela e nem de nenhum outro funcionários, caso tenha esquecido sou eu que faço o pagamento dos funcionários - falei sem tirar os olhos do jornal - Aqui está o classificados de emprego para começar a escolher o seu trabalho - apontei para o jornal na mesa - Não esqueci que é capaz de se manter sozinha - tomei um pouco do café - É melhor parar de tentar subornar as minhas funcionárias para que dêem as chaves do meu quarto, se está trancado é que para você odiada esposa não entre.

Diana: O bom e santo Victoriano desejando que a mãe de suas filhas morra, o que pensariam as suas filhas ao ouvir isso? Me faz acreditar cada vez mais que a sua amante seja ela e não a mocinha que está viajando como diz - me aproximei dele - eu vou trabalhar meu amor, mas será na empresa, ao seu lado - sorri - sua mãe ainda não te contou? Ficaremos bem juntinhos e a propósito, ela está vindo para cá, chega amanhã - me sentei em sua frente - quê isso meu amor, assim me faz acreditar que me ama mesmo, só não quer aceitar isso - ri - vai abrir Victor, isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Vamos dormir bem juntinhos e fazer o filho homem que você tanto deseja.

Victoriano: Pena que esse desejo não se realiza, pensaria que a cobra da mãe viveu mais que suas companheiras, claro seria muito idiota em permitir que minha amante tenha contato com você, se for trabalhar na empresa será na limpeza porque não vou permitir que fique perto ou que tenha acesso ao dinheiro, claro analisando os possíveis compradores para ela, minha mãe aqui, isso será ótimo para os meus planos, sabe Diana, amor é o que menos tenho, eu diria que nojo, repulsa por uma mulher qualquer, pena que tenha que se rastejar dessa forma para conseguir o que, nada, devia ter mais amor próprio, o filho homem terei com a minha adorável futura esposa que por sinal está ligando agora, bom dia meu amor não esperava sua ligação - era minha assistente ligando para de uma reunião coloquei no viva voz - Como está a viagem, gostou do presente? Acertei ao comprar o colar de diamantes que pediu?

Estava em uma tremenda saia justa e pelo eco que minha voz fez na ligação imaginei que estivesse no viva voz. Agora precisava entrar no jogo do meu patrão.

Aurora: Bom dia meu amor, está tudo perfeito e para ser impecável só falta você aqui. Amei o colar, inclusive te mandei uma foto agora, só com ele em meu corpo. É lindo Victor - falei de forma sexy. Agora morria com isso, ri em pensamento.

Victoriano: Em breve amor, apenas precisa me livrar de uma cobra que vou correndo para os seus braços, dar muitos beijos e fazer amor bem gostosinho, vi que tem um conjunto de brincos para combinar com seus lindos olhos azuis, irei ver mais quero uma com esse bumbum lindo arrebitado para mim, tenho que desligar minha vida porque a cobra aqui apareceu e parece estar pronta para dar o bote, final de semana estarei com você, eu te amo minha coelhinha - mandei um beijo desligando, agradecendo a Aurora por ter entrado no jogo, ligaria de volta para pedir desculpas - O que dizia Diana?

Diana: Isso não vai ficar assim Victoriano, não pense que vai me passar para trás dessa forma, não me conhece, realmente você não me conhece. Eu vou te atingir onde mais dói, as suas filhas. Vai doer tanto quanto essa humilhação - me levantei e fui para as escadas, bem na hora que a empregada entrou - finalmente chegou sua inútil, vai fazer alguma coisa de útil na sua vida, Constanza está no quarto, leve a menina para tomar sol e não fique aí parada como um poste, anda - a empurrei e fui para o quarto.

Terminei de conversar com o Benigno e entrei na casa a tempo de pegar a fúria daquela cobra. Respirei fundo e fiquei calada ouvindo tudo que ela falou. Diana me empurrou e subiu, era louca. Louca e muito perigosa.

Continua...

Prisioneira De Um Amor - Inês y Victoriano Onde histórias criam vida. Descubra agora