P.U.A. 06

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Terminei de conversar com o Benigno e entrei na casa a tempo de pegar a fúria daquela cobra. Respirei fundo e fiquei calada ouvindo tudo que ela falou. Diana me empurrou e subiu, era louca. Louca e muito perigosa.

Victoriano: Respeito Diana – gritei – Bom dia Inês, como está? – me levantei como se nada tivesse acontecido me aproximando dela – Nada de fazer esforço, se precisar de ajuda somente pedir – toquei a ponta do seu nariz – Tomou café?

Inês: Bom dia Victoriano - o olhei séria - vou fazer o meu serviço, sou a babá, não é? Pois bem. Não se preocupe, preciso ir antes que ela volte a infernizar. Com licença - o olhei e subi as escadas.

Victoriano: Inês, foi a última provocação, precisei fazer com que ela parasse de suspeitar de nós – segurei em seu braço a levando para o canto onde Diana não podia nos ver – Acredita que ela disse que vai trabalhar na empresa? Sou capaz de vender a empresa para que ela fique o mais longe, não fique brava.

Inês: Não foi a última Victoriano e nós sabemos muito bem disso - me afastei dele - ela o quê? É a sua esposa, não é? Eu não tenho que surtar, tão pouco opinar nisso, não passo de sua amante - falei com os olhos chorosos - amante e nada mais.

Victoriano: Não, Diana não é nada minha, apenas uma parasita que suga tudo que tenho, minha felicidade, minhas filhas, me afasta do meu verdadeiro amor, agora vai me atrapalhar no trabalho? No único lugar que tenho tranquilidade quando não estou com a minha mulher? Porque é isso que é para mim Inês, minha mulher, não diga mais a palavra amante é bem mais que isso, é o meu mundo todo.

Inês: Perante a justiça ela é Victoriano, perante a toda sociedade. É com ela que você está casado, não comigo - balancei a cabeça - às escondidas Victoriano, estar com você às escondidas é ser a sua mulher? Não mesmo, vamos ser realistas. Se fosse a sua mulher estaria com uma aliança no dedo, morando com você, sem ter medo de que ninguém pudesse nos flagrar aos beijos. Os meus filhos teriam um pai, não um tio - falei baixo, mas com raiva - então não venha me falar que eu sou a sua mulher, porque não sou. Agora vai lá, sua mulher te espera para ir trabalhar com você. Se não precisar mais, posso me retirar patrão?

Victoriano: Do que me adianta a justiça, a sociedade, se sou infeliz ao lado dessa cobra, se somente temos a pior convivência há 14 anos, logo estará com a aliança, estou decidido a me livrar dela, tudo isso vai mudar, vai trabalhar comigo? Mas tenho que trabalhar uma reunião me espera – beijei seus lábios – Fique a vontade minha vida – falei em seu ouvido antes de sair para a empresa.

Respirei fundo o vendo sair e fui pegar a minha menina para brincarmos um pouco no jardim. Quando entrei no quarto a bagunça estava grande, os brinquedos todos espalhados. Peguei ela nos braços e saímos. Como ela estudava à tarde, tinha a manhã livre para brincar.

Antes de chegar na empresa comprei bombons para Aurora como um agradecimento pela ligação, depois foi reunião atrás de reunião até chegar a hora de buscar o Alejandro na escola, era o momento de ser pai sem ser pai que era muito injusto, parei o carro esperando na frente do colégio e logo veio Leonor Alejandro, Kassandra segurando a mão do Emi.

Victoriano: Crianças – me abaixei de braços abertos para receber os menores – Como foi na escola? – abracei e beijei – Se divertiram? Brincaram bastante no intervalo? – me levantei – Filha, como vai? Ale – sorri.

Leonor: Papai? Pensei que fossemos com o motorista.

Kassandra: Papai - lhe abracei, assim como o Emi.

Prisioneira De Um Amor - Inês y Victoriano Onde histórias criam vida. Descubra agora